terça-feira, 26 de dezembro de 2017

TRÍVIOLETRA (TC/TS): FUMAÇA. Vários Autores

TRÍVIOLETRA (TC): FUMAÇA.
F oi- se o sol // embaça a vista // a alma se purifica (2)
U ma fumaça? // fogo des_graça // fagulha espalha. (6)
M uda tempo // troca gênero // nuvem - novo ato no palco (3)
A rruaça na rua // lua fumaça // sem graça. orgulho de entulho (4)
Ç huva, padre, e um guarda - chuva que passa // SEM GRAÇA // - manhã fumaça (1)
A berta a janela // oceano de névoas // e a sombrinha amarela (5)
Marco Bastos 1, 4
Maria Inez Alves 2
Dirce Carneiro 3
Celinha Viol 5
João P.C. Furtado 6
TRÍVIOLETRA (TS): FUMAÇA.
Ç huva, padre, e um guarda - chuva que passa // SEM GRAÇA // - manhã fumaça (1)
F oi- se o sol // embaça a vista // a alma se purifica (2)
M uda tempo // troca gênero // nuvem - novo ato no palco (3)
A rruaça na rua // lua fumaça // sem graça. orgulho de entulho (4)
A berta a janela // oceano de névoas // e a sombrinha amarela (5)
U ma fumaça? // fogo des_graça // fagulha espalha. (6)

sábado, 23 de dezembro de 2017

Meu papagaio


Acordei e vi meu papagaio

Ele voltou para mim

É o mesmo tagarela

Que não me deixa dormir

Onde esteve ele tanto tempo?

João Furtado


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

MEU PARDAL MORREU

Meu Pardal morreu
Foi queda e morte
De tamanha sorte
Corpo inanimado ficou

Com quem irei falar
De quem escutarei
Que tanto errei
Choro sem me consolar

Sei que o tempo tudo mata
Até a minha dor por ti Pardal
Quando meu papagaio foi para a mata
Lembras qual foi o final?

Olhas que fazes de mim Pardal
Quem me ver a falar com o morto
Que vai pensar deste mortal
Sempre fora do seguro porto?

Vou te dar um digno enterro
E na tua campa escreverei “aqui jaz...”
Não sei se será por desespero
Ou se por te sentir contigo mesmo em PAZ...

Fairhaven, 22 de dezembro de 2017

João Furtado

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

TRÍVIOLETRA : TC/TS ACASO Vários autores

TRÍVIOLETRA : TC ACASO
A tarde talvez azul // TEMPO SEN_HORA // ocaso rubro na_mora (1)
C ara sempre sonsa // tudo é por acaso // sempre no ocaso (4)
A ca S O S, por acaso // são ocasos // ao sol de todo dia.(5)
S em tempo nem hora // há caso para manga // do nada é tudo.(2)
O s motivos e razões // pretextos, marcações // casuais (3)
Celinha Viol 1
João P.C. Furtado 2
Dirce Carneiro 3
Marcia Portella 4
Marco Bastos 5
TRÍVIOLETRA : TS ACASO
A tarde talvez azul // TEMPO SEN_HORA // ocaso rubro na_mora (1)
S em tempo nem hora // há caso para manga // do nada é tudo.(2)
O s motivos e razões // pretextos, marcações // casuais (3)
C ara sempre sonsa // tudo é por acaso // sempre no ocaso (4)
A ca S O S, por acaso // são ocasos // ao sol de todo dia.(5)

MILÃO



Minha janela tu meu pardal
Infelizmente não te escuto
Lindo é o galo de ferro matinal
Ao canto mostra a hora e o minuto
Onde estão os meus galo e pardal?

João Furtado

Milão, 21 de dezembro de 2017

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

NATAL


  Nova estrela do Céu vem
  A Paz anuncia aos homens
  Tão brilhante é que chega ao Oriente
  A mira e o incenso e o ouro recebe
  Luz tem e ilumina o Mundo

João Furtado

Milão, 20 de Dezembro de 2017

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Haicai Estrela

Anjo brilha Estrela
Do Céu vem Menino-Deus
Pobre clama PAZ

João Furtado

Milão 19 de Dezembro de 2017

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

NATAL


Nasce o dia e a porta o Natal
A esperança renasce nos corações
Todas as criaturas exultam de alegria
Aquele Menino é Deus
Levanta Ele a bandeira da PAZ

João Furtado

Milão 18 de dezembro de 2017

domingo, 17 de dezembro de 2017

O SOL BRILHA EM LISBOA



O Sol brilha em Lisboa diferente
É dezembro e ele se inclina
E trás um brilho frio
E na janela embaciada
Vejo a minha cara de 60 anos
E sou obrigado a fazer a retrospectiva
E me vejo no equador e na linda cidade
De S. Tomé e não custa a acreditar
No belo dia passado e que entrava contigo
De braços dados comigo na Igreja da Sé
Era a celebração do primeiro de muitos dias
Dias na nossa vida que se prolongam
O ar era quente e úmido e ameaçava chover
Hoje é nosso dia meu e teu
Eu aqui a ver o Sol que mudo faz sua caminhada
E tu longe mas juntos estamos
Certo estou eu disto
O Sol brilha em Lisboa diferente
É dezembro e ele  inclina-se cheio de saudades
Saudades do tempo que juntos passamos
E aspiramos continuar a passar no futuro.

João Furtado

Lisboa, 17 de dezembro de 2017

sábado, 16 de dezembro de 2017

NOITE BRANCA



Eu cá na neve tão fria
Sei que lá há noite branca
Menina com a nua anca
Enche esta noite de alegria

A noite é de boa poesia
E não perdoa nem a manca
Com musica e melodia  
É a mágica noite branca!

João Furtado

Praia, 16 de dezembro de 2017

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

SEM COSTELAS

Adão sem costelas
Tantas são Eva delas criadas
Curva ele cansado

João Furtado

Praia, 15 de dezembro de 2017

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

TRÍVIOLETRA (TC/TS): SELFIES Vários autores

TRÍVIOLETRA (TC): SELFIES

S ocialites, sempre me encantam // UM MACACO // duas bugias. (1)
E as lindas na foto // ego inflamado // mico, caretas e caretas (3)
L isa pele photoshop // aço inox // com peitos de botox (5)
F lash, autorretrato // botox zerado // zoom e o espanto (6)
I nflama a boca // olhar de ébrio // clica o bico (4)
E lástico e soutien // tudo postiço // Lady face book .(7)
S er narciso // fascínio pelo eu // no espelho eletrônico. (2)

Marco Bastos 1, 5
João P.C. Furtado 2, 7
Celinha Viol 3, 6
Dirce Carneiro 4

TRÍVIOLETRA (TS): SELFIES

S ocialites, sempre me encantam // UM MACACO // duas bugias. (1)
S er narciso // fascínio pelo eu // no espelho eletrônico. (2)
E as lindas na foto // ego inflamado // mico, caretas e caretas (3)
I nflama a boca // olhar de ébrio // clica o bico (4)
L isa pele photoshop // aço inox // com peitos de botox (5)
F lash, autorretrato // botox zerado // zoom e o espanto (6)
E lástico e soutien // tudo postiço // Lady face book .(7)

A CHUVA





O céu acordou vergonhoso
Até fez um friozinho
Uma nuvem chorou mansinha
Mal chegou ao chão
Mas cheirou alcatrão
E fez voar a branca pombinha
Ao encontro do pombo vizinho
Que a esperava o manhoso

João Furtado
Praia,14 de dezembro de 2017

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

TRÍVIOLETRA TC/TS : LUAR. Vários autores

TRÍVIOLETRA TC : LUAR.

L ua opala // CABANA SE FAZ DIA // pele de luz (1)
U ltimo risco de lua // lencóis amarfalhados // café (4)
A luz espelhada // magia criada // sonho e amor.(3)
R evestida de prata // nuances de azul // casinha feliz (2)


Celinha Viol 1
Dirce Carneiro 2, 4
João P.C. Furtado 3

TRÍVIOLETRA TS : LUAR.
L ua opala // CABANA SE FAZ DIA // pele de luz (1)
R evestida de prata // nuances de azul // casinha feliz (2)
A luz espelhada // magia criada // sonho e amor.(3)
U ltimo risco de lua // lencóis amarfalhados // café (4)

TROVA DO DIA



   


Sol arde e aquece o dia
Eu continuo com mui frio
O mundo cheio de alegria
E eu cá... Sem nenhum brio

João Furtado
Praia, 13 de dezembro de 2017

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

TRÍVIOLETRA TC/TS : FOSSA Vários autores

TRÍVIOLETRA TC : FOSSA

F umaça nos olhos // lágrima // aquece e diz baixinho...esquece (5)
O bolero // olhar estático // a alma na sua noite escura (3)
S oluço contido // noite longa // silêncio (2)
S em rumo // tropeça alegria e tristeza // limite existe. (4)
A taça de vinho // VELA APAGADA // choro e cheiro - travesseiro (1)


Celinha Viol 1, 5
Marcia Portella 2
Dirce Carneiro 3
João P.C. Furtado 4

TRÍVIOLETRA TS : FOSSA

A taça de vinho // VELA APAGADA // choro e cheiro - travesseiro (1)
S oluço contido // noite longa // silêncio (2)
O bolero // olhar estático // a alma na sua noite escura (3)
S em rumo // tropeça alegria e tristeza // limite existe. (4)
F umaça nos olhos // lágrima // aquece e diz baixinho...esquece (5)

TRÍVIOLETRA TC/TS : ÁGUA Vários autores

 TRÍVIOLETRA TC : ÁGUA

Á gua d'outra Fonte // BRANQUINHA // cascata canta, bebida santa (1)
G ota perfeita / o carinho feito por Deus / para nós mortais (2)
U ma gota-lágrima // do Céu-Sol // do mar-salgado.(4)
A cachoeira despenca // véu de noiva // deságua em dó (3)


Celinha Viol 1
Lourdes Ramos 2
Dirce Carneiro 3
João P.C. Furtado 4

TRÍVIOLETRA TS : ÁGUA

Á gua d'outra Fonte // BRANQUINHA // cascata canta, bebida santa (1)
G ota perfeita / o carinho feito por Deus / para nós mortais (2)
A cachoeira despenca // véu de noiva // deságua em dó (3)
U ma gota-lágrima // do Céu-Sol // do mar-salgado.(4)

ALFABETO DE ADEUS 2017

ALFABETO DE ADEUS 2017

A esperança da Paz nasce com o ano que vai morrer
Bombas de artifícios pirotécnico são lançados
Crianças e jovens e velhos alegres desejam um bom ano
Declaram-se uma nova vida com o ano que novo nasce
E não dura muito para se perceber que a nova vida
Foi adiada para o próximo ano pois este continua na mesma
Grandes e negativos acontecimentos aconteceram
Houve e espero que não haja mais e nunca mais
Imensos atentados um pouco por todo o mundo e
Jerusalém sonhada para a Cidade da Paz e da Fé
Lamentavelmente parece ser a causa de este ano terminar
Mesmo como começou com os homens a esgrimirem-se
No capitulo de novas armas como algumas tornaram obsoletos
O carro e o caminhão antes meios de transporte pacíficos
Passaram nas mãos do Ódio letais e milhares de inocentes morrem
Quer a guerra fria se esquecer e a Correia de Norte não ajuda
Resolveu se mostrar e encher a Atmosfera de ogivas
Surgir do nada um novo negocio e quase me esquecia dele
Tem o homem a predilecta sina de destruir o homem
Ultrajar e espezinha-lo e se com isto ganhar algum tostão melhor
Vai à Líbia e em Leilão vende à quem dar mais os escravos
Xeques e donos julgam eles os criminosos intoleráveis...
Zele o Senhor por nós para que o Ano Bebe a nascer venha
K-com a PAZ...  Gémeos e de mão dadas até ao fim
Yes e sim e oui e да e  queremos a PAZ
We can se vermos que o outro é também humano... 
 
João Furtado

Praia, 12 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O PADRE RONALDO E O EULÍPIO





Acordei cedo e escrevi um poema, enquanto esperava a hora para a missa do domingo que seria na Achada Grande Frente. Também fiz o meu chá e tomei o meu pequeno-almoço ligeiro. Partimos a Natália e eu para a missa. O celebrante foi o padre Ronaldo, ele veio do Brasil para implantar a Fazenda Esperança a pedido do Bispo da Diocese de Santiago Menor, Cardeal D. Arlindo Furtado, segundo ele mesmo havia de dizer.
Certamente, tal como as outras missas, não teria destaque se o padre Ronaldo não incluísse na homilia a vida e a morte do Eulípio. O padre Ronaldo trabalha na construção da Esperança ainda seminarista criando e ajudando na fazenda para toxicodependentes. Num belo dia estava o Padre, que ainda não era padre, a dar catequese na Fazenda Esperança em São Paulo e viu ao fundo da sala um homem que o escutava. Quando terminou a secção e ia a sair, o homem veio teu com ele e lhe contou todo o seu passado. Este homem é o Eulípio.
Eulípio foi um drogado e estava na recuperação. Até aqui tudo bem, afinal lá era uma Fazenda Esperança, mas o Eulípio foi muito mais, foi um traficante e como traficante matou, Eulípio era um assassino, matou um bom numero de pessoas e fez muito mais, também matou a sua própria mulher e acabou na prisão e cumpriu 7 anos de cadeia. Saiu e foi ao encontro da família que lhe restava. Mas a família não estava disposta a recolher aquele Eulípio drogado e foi clara com ele.
- Queres o nosso apoio e viver cá conosco? Tudo bem, vai te tratar e vem. Caso contrário, nós não te queremos cá.
O Eulípio resolveu aceitar o pacto da família e foi se tratar. Já estava três meses no tratamento, quando encontrou-se com o seminarista Ronaldo. Depois de lhe contar tudo da sua vida até aquele momento disse para ele:
-Ronaldo, olha que já fiz muito mal a muita gente e com muita determinação. A partir de hoje é com esta mesma determinação que irei fazer o bem. E já sei como, será ajudando a Fazenda Esperança.
O seminarista que agora é padre Ronaldo não acreditou, terminado o tempo foi para outra e outra cidade. Um dia numa outra cidade em Ceará, Fortaleza, foi para a Fazenda Esperança. Quem encontrou lá? O Eulípio, ele estava a trabalhar na horta e que tanta normalidade, que nem parecia ter a idade que tinha e a doença que contraíra quando se drogava, a Sida.
Eulípio lhe disse que terminou o tratamento obrigatório de um ano, foi ver a família para ele ter a certeza que estava completamente curado e voltou um mês depois. Já participara na criação de duas Fazendas Esperança e trabalhado em mais duas.
O padre passou a acompanhar a vida do Eulípio, ele continuou a trabalhar, acreditando no Senhor e dando tudo dele para a causa que abraçou. Aos 60 anos apaixonou-se por uma mulher que também se apaixonou por ele. Casaram-se e viveram por muitos anos sempre servindo Deus, Cristo e Espirito Santo nos irmãos drogados que procuram reabilitação.
Há pouco tempo ele se entregou à Deus, o padre Ronaldo acredita que ele é um Santo e eu também passei a acreditar.
Depois da missa, foi dar catequese e quando terminei fui almoçar, descansar um pouco e a tarde, as 15 horas estive no encontro dos Legionários de Maria na Paróquia de Nossa Senhora da Graça. Presididos pelo Irmão Juvenal Tavares, rezamos as Orações habituais, inclusive o terço, nós cantamos e brincamos e eu... Enchi-me de coragem e recitei um poema. Tive a impressão que gostaram. Para terminar o dia fui ver o meu amigo Corsino na Ponta de Água e regressei já ao por do sol. Estava calmo e sentia uma paz interior que caminhei despreocupadamente até minha casa em Lem Ferreira. Foi mais um domingo da minha vida.

Fim

João Furtado

TRÍVIOLETRA (TC/TS): BINÁRIO Vários autores

TRÍVIOLETRA (TC): BINÁRIO

B ate, canta // NÓ TÉTICO // um dois, um dois (1)
I ndo longe!...// nem tético // dois por quatro? (6)
N ega pensa // nada avança // cheia pança (3)
A sa branca, // canto triste // terra seca, chuva longe (4)
R ítmo dança // outro passo, outro passo // ganso gansa (2)
I ra agora // brisa branda // brancas dunas - verde mar (7)
O ritmo mutuo // um... zero.. repetidos // palavra e número. (5)

Marco Bastos 1, 3, 6
Celinha Viol 2, 7
Dirce Carneiro 4
João P.C. Furtado 5

TRÍVIOLETRA (TS): BINÁRIO
B ate, canta // NÓ TÉTICO // um dois, um dois (1)
R ítmo dança // outro passo, outro passo // ganso gansa (2)
N ega pensa // nada avança // cheia pança (3)
A sa branca, // canto triste // terra seca, chuva longe (4)
O ritmo mutuo // um... zero.. repetidos // palavra e número. (5)
I ndo longe!...// nem tético // dois por quatro? (6)
I ra agora // brisa branda // brancas dunas - verde mar (7)

ANÁLISE DO RITMO
TRÍVIOLETRA (TS): BINÁRIO
B a (1/2) te (1/2), can(1) // NÓ (1) TÉ (1) // um (1/2) dois (1/2), um (1/2) dois (1/2) ///// (1)
R ít (1/2) mo (1/2) dan (1) // ou (1/4) tro (1/4) pas (1/2) so (1/4), ou(1/4) tro (1/4)pas (1/4) // gan (1/2) so (1/2) gan (1) ///// (2)
N e (1/2) ga (1/2) pen (1) // na (1/2) da_a (1/2) van (1) // chei (1/2) a (1/2) pan (1) ///// (3)
A (1/2) sa (1/2) bran (1) // can (1/2) to (1/2) tris (1) // ter (1/4) ra (1/4) se (1/4) ca (1/4) , chu (1/4) va (1/4) lon (1/2) ////// (4)
O ritmo mutuo (não é tético) // um.(1/4).. ze (1/4) ro (1/4).. re (1/4) pe (1/2) ti (1/2) // palavra e número. (não é tético) ///// (5)
I n (1/2) do (1/2) lon (1) ...// nem (1) té (1) // dois (1/2) por (1/2) qua (1) ////// (6)
I (1/2) ra_ a (1/2) go (1) // bri (1/2) sa (1/2) bran (1) // bran (1/4) cas (1/4) du (1/4) nas (1/4) - ver (1/4) de (1/4) mar (1/2)
1/4 = semicolcheia , 1/2 = colcheia , 1 = semínima . Até a última tônica em cada t

FELIZES FESTAS PARA TODOS



FELIZES FESTAS

F
oi um Ano  não tanto como esperava-se
E do Céu não caiu a esperada chuva
Lamentos por sementeira perdida
Imensos esforços dos agricultores... Enfim
Zéfiros de Esperança, contudo permanece
E o Cabo Verdiano não desanima nunca
Sente que pode sempre fazer mais

Fazer nascer o Menino em cada coração
E sonhar com 2018 que vem a caminho
Saúde e Paz que venham para todos
Também o bem estar muito desejado
Amor e Amizade e Concórdia e Caridade
Sejam as divisas da nossa humana bandeira.


PARA TODOS

João Furtado

Praia, 11 de dezembro de 2017