A idade que tu tens tenra
E sem duvidas inocente
Impera do adulto consciente
O dever de dar-te vida pura
É o primeiro de Junho
E tu criança és recordado
E eu vejo-te rejeitado
E do futuro sem um sonho
Na rua vejo-te a crescer
E sem futuro é o teu futuro
Tu que devias ser o ouro
Para o nada estas a ver
Onde está a tua escola
E o teu direito ao pão
E que te faz triste o coração
E uma arma na sacola?
É de ti criança maltratada
Que hoje recordo neste poema
Tu que és no conflito e com arma
Tropa de uma guerra nunca desejada
Tu que estas sem família
Que tens que no pedir
Tua profissão e o teu sorrir
Tu, criança que sem alegria!
João Furtado
Praia, 01 de Junho de 2014
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