Hoje despertei com o som do pardal
Quis dormir de novo... Mas é o galo
Tem direito ao seu canto... Afinal
Pobre de mim, quem sou para julga-lo?
Vou perder ou ganhar o tempo a escrever
E imaginar os cantos, o que querem dizer?
Certamente por Afeganistão rezam
Onde dedos se perdem por se votarem
Ou por Iraque as bombas não param
E demonstram a cultura do homem
Que vê na violência a suprema força
E para a paz e o amor não se esforça
Talvez rezam por aqueles que morrem
Sem saberem por que pagam com vida
Para causas estranhas que desconhecem
E por alguém ou grupo... Reivindicadas
Como se a vida perdida fosse um troféu
E a alma não pertencesse ao Deus do Céu!
Talvez queiram me dizer que lógica
Tem este mundo para tanta guerra
E tanta destruição e tanta crítica
Quando se podia rir e com a guitarra
Tocar e cantar o amor e a saúde e a paz
E ao irmão de abraçar ser enfim capaz!
João Furtado
Praia, 18 de Junho de 2014
http://joaopcfurtado.blogspot.com
Embaixador Universal da Paz - França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix Delegado da U.L.L.A. em Cabo Verde
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