sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ELA VOLTOU PARDAL

Pardal ela, a minha amada voltou
O meu amor esta de volta
E com ela a minha devota
Filha, a Nuna também regressou!

Para e escuta amigo pardal
Hoje sou eu a falar e a cantar
Ouvi-te durante meses a tagarelar
Hoje vamos trocar de papel, que tal?

Psiu, por favor, amigo, silêncio absoluto
Estou feliz e hoje muito me contento
Comigo próprio, sei qual o teu intento
Queres me fazer perder impar momento...

Esquecer que a família se reuniu
E que egoistamente tudo se tornou cor de rosa
E sair desta paz e alegria primorosa
E lembrares-me a Chinesa que China prendeu!

E que tenho eu a ver com a Iraniana
Pardal chato e sem mínimo de juízo
Ou com a França e greves e prejuízo
Hoje que o mundo é aqui e aqui termina?

Deixa para amanha ou me conte amigo
Dos minérios que sãos e salvos estão
Todos com felicidades no coração
Com suas famílias... Apenas isto... Te digo!


João Furtado



Praia, 14 de Outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O REGRESSO DO PARDAL

Finalmente regressas pardal
E belas notícias trazes enfim
Das entranhas surgem os minérios


Meses em cativeiro forçado
A altas temperaturas vividas
A esperança não esmoreceu!

A alegria do teu canto
Pela acção nobre de resgate
Me contagia e me faz sorrir!

Finalmente o homem
Nas muitas desgraças
Dá uma razão de se ter razão!

Obrigado pardal pelo hino
Que bem cantas
Os meus ouvidos se regozijam!

João Furtado

13 de Outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CHORO POR TI FRANÇA

Choro por ti minha querida e amiga França
Tu que já foste esteio prima da Liberdade
Hoje xenófoba te apresentas com intensidade,
Tu que ao mundo liberdade mostraste-a como divisa!

Ontem muitos dos teus filhos Ciganos
Mandas-te sair com os pais Húngaros
E hoje com pouco e muito poucos humanos
Pedes para até nomes mudar... Quais futuros?

Quero te pedir para reflectires França
E lembrares que sempre tiveste Legiões
E que o mal não está nas raças nem religiões
Mas nos corações com pouca ou sem esperança!

Te peço França que voltes a Liberdade
Que sempre vi em ti e em ti o mundo inspirou
E por ela Nova York a Bela esfinge recebeu
E se tornou na mais bela e acordada Cidade!


João Furtado

Praia, 11 de Outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

LAMA VERMELHA MORTA E TOXICA

Lama vermelha, morta e tóxica se torna viva
E evade a bela e calma rural parte da Hungria
E do Danúbio, o rio ameaça tirar toda a alegria
Tudo se parece a egípcia praga Bíblica e Divina
Os campos outrora férteis e pródigos, estéreis se tornam
E os homens outras paragens mais promissoras procuram
E os nunca culpados animais e plantas, vítimas se tornaram!


João Furtado

Praia, 8 de Outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A COMPANHEIRA DO PARDAL

Meu pardal amigo porque está calada a tua companheira
Ela que sempre me contemplou com belos cantares
Sempre que noticias mil e desgraçadas trazes de outros ares
Que tu e eu de moles corações chorávamos e ela nas brincadeiras...!

Viemos de muito longo amigo e querido João
E ela viu e ouviu coisas que nunca pensou dos humanos
São tão maus, tão insensíveis uns com os outros e tão tiranos
Que até leis para suas fêmeas criam, viemos de Sudão!

Sem dó nem piedade esquecem-se das suas mães
E julgam a todas como prostitutas estranhas
Com sumárias decisões e maldades nas entranhas
Não lembram e nem recordam de origem dos primeiros pães!

Pardal, tu não conheces os humanos e dignos seres pensantes
Eu que de humano, te falo e te digo pardal, a pele tenho vestido
Posso-te relatar do muito pouco conhecimento humano obtido
Matam-se na guerra e na paz deixam morrer filhos fingindo-se ausentes...

Suas mulheres esquecidas que suas progenitoras são
E suas filhas e que criadas com amor e carinho e dedicação
Têm apenas ódio e desprezo e maldade no duro coração
E se julgam superiores uns aos outros exigindo adoração!

Que esperar destes seres que se transformam em feras
Senão a destruição de todo o planeta nosso a terra
Com a sua desmedida ambição construir apenas a guerra
Para defender o futuro... Mas como, se acabam com as primaveras?



João Furtado

O5 de Outubro de 2010

A COMPANHEIRA DO PARDAL

Meu pardal amigo porque está calada a tua companheira
Ela que sempre me contemplou com belos cantares
Sempre que noticias mil e desgraçadas trazes de outros ares
Que tu e eu de moles corações chorávamos e ela nas brincadeiras...!

Viemos de muito longo amigo e querido João
E ela viu e ouviu coisas que nunca pensou dos humanos
São tão maus, tão insensíveis uns com os outros e tão tiranos
Que até leis para suas fêmeas criam, viemos de Sudão!

Sem dó nem piedade esquecem-se das suas mães
E julgam a todas como prostitutas estranhas
Com sumárias decisões e maldades nas entranhas
Não lembram e nem recordam de origem dos primeiros pães!

Pardal, tu não conheces os humanos e dignos seres pensantes
Eu que de humano, te falo e te digo pardal, a pele tenho vestido
Posso-te relatar do muito pouco conhecimento humano obtido
Matam-se na guerra e na paz deixam morrer filhos fingindo-se ausentes...

Suas mulheres esquecidas que suas progenitoras são
E suas filhas e que criadas com amor e carinho e dedicação
Têm apenas ódio e desprezo e maldade no duro coração
E se julgam superiores uns aos outros exigindo adoração!

Que esperar destes seres que se transformam em feras
Senão a destruição de todo o planeta nosso a terra
Com a sua desmedida ambição construir apenas a guerra
Para defender o futuro... Mas como, se acabam com as primaveras?



João Furtado

O5 de Outubro de 2010