terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O POETA QUE NÃO SOU






Este é o poema
O poema que não fiz
Não fiz um poema hoje
Hoje o dia começou triste
Triste acordei sem escrever
Este é poema que ficou por fazer

O galo cantou e eu surdo
Surdo de tanto ouvir
Ouvir o que não devia
Não devia ouvir a Terra
A Terra a chorar no cantar do galo

O Sol nasceu e iluminou a Noite
A Noite preguiçosa desapareceu
Desapareceu o meu sono
O meu sono já sem sonhos

Levantei-me para caminhar
Caminhar para o meu futuro
O futuro que parece passado

Quero sonhar meu sonho
O meu sonho acordado que vivo

Acordado vivo dormindo o poeta que não sou.

João Furtado
Praia, 05 de dezembro de 2017

TRIVIOLETRA TC/TS: AVISO

TRIVIOLETRA TC: AVISO

A ntevisões sorrateiras // raios no espaço // promessas feitas (3)
V ista treme, garfo cai // SINAIS // casais na chuva e sol (1)
I nda que não creia // leia // do Universo são presentes (5)

S in_ais o tempo os dá // Natureza indica // cego-surdo escuta. (2)
O luar passeia // sutilezas // silhuetas, pés na areia (4)

Dirce Carneiro, 1, 5
João P.C.Furtado,2
Maria Inez Alves, 3
Celinha Viol, 4

TRIVIOLETRA TS: AVISO

V ista treme, garfo cai // SINAIS // casais na chuva e sol (1)
S in_ais o tempo os dá // Natureza indica // cego-surdo escuta. (2)
A ntevisões sorrateiras // raios no espaço // promessas feitas (3)
O luar passeia // sutilezas // silhuetas, pés na areia (4)
I nda que não creia // leia // do Universo são presentes (5)