PERDI A INSPIRAÇÃO
Sem quê nem porquê deixei de inspirar
Tudo se tornou escuro e negro
Parece péssimo e triste auguro
E nem a tristeza real consigo imaginar
Não sei se amanha conseguirei escrever
E falar das minhas mágoas sentidas
E nunca por mim ditas ou choradas…
É um nó interior… Não consigo bem descrever
Uma vontade enorme de encontrar palavras
Ir ao alfabeto e falar com as mesmas letras
Quero usar-vos, manipular-vos, convosco escrever…
Nada, são todas mortas sem a inspiração
Não servem para chorar com elas a minha dor
Nem formar palavras para cantar o meu amor!
Sem quê nem porquê deixei de inspirar
Tudo se tornou escuro e negro
Parece péssimo e triste auguro
E nem a tristeza real consigo imaginar
Não sei se amanha conseguirei escrever
E falar das minhas mágoas sentidas
E nunca por mim ditas ou choradas…
É um nó interior… Não consigo bem descrever
Uma vontade enorme de encontrar palavras
Ir ao alfabeto e falar com as mesmas letras
Quero usar-vos, manipular-vos, convosco escrever…
Nada, são todas mortas sem a inspiração
Não servem para chorar com elas a minha dor
Nem formar palavras para cantar o meu amor!
João Furtado
Praia, 05 de Outubro de 2012