segunda-feira, 31 de agosto de 2015

SAUDADES NO MEU CORAÇÃO

SAUDADES NO MEU CORAÇÃO
Saí de casa ainda o Sol dorminhoco despreguiçava
A tua imagem veio A saudade tomou conta de mim
Um amigo como tu Único que até hoje tive, lembras
De mesmo nome     De hábitos semelhante e mesma idade  
As vezes nem sabia A casa onde estávamos se era tua ou minha
Duzentos metros de Distância ou menos, tu João de Maria
E eu João de Catarina Era assim que nos tratavam e gostávamos
Será que ainda vives  Sim sei que vives, se não for aqui é no Além... E
NO MEU CORAÇÃO, AMIGO!

Sei que tive outros amigos Sem duvidas que terei mais
Alguns melhores outros Acredite amigo bem piores
Uns serão sempre recordados... Ultimamente recordo de muitos
De outros a memoria olvidara Decerto que foram meteoros na minha vida
As luminosas estrelas permaneceram Até que se acontecer o Alzheimer
Doença que nos faz esquecer...   De mim leve os que tenciono reter 
E eternamente comigo ir para o além E juntos vivermos para sempre
Se ainda vives amigo João de Maria... Segredo este eu te quero dizer, está a chover!   
João Furtado
Praia 31 de Agosto de 2015
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

NA PRIMAVERA DE ESPERANÇA - MENÇÃO HONROSA

NA PRIMAVERA DE ESPERANÇA

Só recordo do nome, a Primavera...
Cá só temos alto calor e o verão
Que queima a pele e até o coração
Tudo é escuro tal minha prima Vera!

Como falar da desconhecida estação
Se a frescura é tão pouca e tão rara
E o suor torna úmida a minha cara
E o meu corpo gorduroso à exaustão?

As flores belas, rosas multicolores são
Todas de plástico, uma natural é rara
Pode-se até imaginar ser ficção pura
Ilha Brava cheia de flores menos Açafrão...

De primavera não posso aqui escrever
Pois choro apenas por alguma chuva
Que dê a terra seca algum milho e uva
E este povo na primavera de esperança viver!

João Pereira Correia Furtado
Praia, 20 de Agosto de 2015
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O BOTE DOS FANTOSHES

O BOTE DOS FANTOCHES

De um lado a Europa e de outro a África
E em pleno Mediterrâneo um bote vazio
Tinha 12 pessoas e todas deixaram de existir
A morte as levou e uma grávida estava a parir
No meio do bote só resta um velho búzio
Era milagroso até que... Ao não prever morte nada heroica....

No fundo do bote o velho e milagroso búzio
Na popa restos de tecidos da improvida vela
E na proa um buraco enorme e um naco de broa
No ar o som... Toque da desolação... Da tristeza soa
Esquecida porque o temporal e a água apagaram única vela
E não havia para avisar nenhum foguete ou fogo de artificio...

O bote perdeu valor e todas as mil utilidades
E o búzio todo o encanto e todas as magias
Os corpos sem vida serviram de manjar aos peixes
Não tiveram uma linha de noticia eram fantoches
Só carnaval precisa e necessita de falsas alegorias
A memória esquece as inúteis e inglórias fatalidades


João Furtado
Praia, 27 de Agosto de 2015
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

SSAAUUDDAADDEESS

SSAAUUDDAADDEESS
  
Sonhei contigo mãe e a Saudade tomou conta de mim
Sabes que também lembrei-me do Saudoso e meu pai
A minha infância inocente e As tuas gostosas caricias
A pobreza em que vivíamos As vezes o pai jantava café
Uma forma de ele ter a certeza de Um prato para cada filho
Uma vez tu mãe me contaste de Umas Ilhas de Cabo Verde
Disseste que lá havia fome não Da fome que nós conhecíamos
De fome que matava e obrigou Dezenas de milhares partirem...
A noite era de histórias e anedotas e Adivinhas não existia televisão
A tua terra mãe já não tem aquela fome, a África tem fome e guerra pai
Digo-vos porque vi na televisão Deve ser a mesma fome porque
Deixam tudo e rumam a Europa, Devem pensar que lá está
Embrulhado e empacotado toda a riqueza Enxotada  da antiga África
E sabes o que acontece? São presos e julgados E recambiados para a pobreza!
Se não morrerem as dezenas sem Socorro no mar do mediterrâneo
Seguem nas frágeis embarcações e Sem pilotos nem comandantes !


João P. C. Furtado

Praia, 26 de Agosto de 2015
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terça-feira, 25 de agosto de 2015

SAUDADE (DOS FILHOS)

SAUDADES

S - Senti de vós meus filhos Sentimentos estranhoS
A - Aqui quando todos juntos A vossa presença os tapavA
U - Uma família feliz éramos Unidos e com o nosso tabU
D - Depois começou por, Detesto recordar,  uma viagem ao OxforD
A - A razão era estudarem Ainda estão por lá e cada um com a famíliA
D - Desta separação temporária Deixou esta marca e agora me chamam de “daD
E - É carinhoso, eu sei, muito Embora não saiba o que é efetivamentE....

João P. C. Furtado
Praia, 25 de Agosto de 2015
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SAUDADES

SAUDADES


S  -  Sentir um vazio no interior das alegriaS       
A 
 -  Andar titubeante sem beber uma gotA     
U  -  Única razão é a saudade do nosso saraU                             
D  -  Devia ter a idade do nosso jovem DaviD     
A  -  A gente ganhava pouco, mas chegavA     
D  -  Dava para tudo e fomos de férias a MadriD
E  -   E em Paris perto Torre Eiffel eu beijei-tE     
S  -   Senti  neste beijo o quanto tu me amavaS...!  


João Furtado
Praia, 24 de Agosto de 2015
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EU AQUI A JANELA E CAI A CHUVA


Bela e mui perfeita trova 
Fala dum bem que é um beijo 
Eu aqui a janela e cai a chuva 
Que à terra sacia o desejo!




João Furtado
Praia, 24 de agosto de 2015
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ILHA DO PRÍNCIPE

I - Imensa e bendita chuva cai calmamente
L - Lembrança da minha infância longínqua 
H - Hoje toma conta de mim e sinto o cheiro
A - A água que do céu vem ao som do trovão...
 
D - Desejei tanto que chovesse e quase desanimado
O - O chão seco parecia dizer que Cabo Verde assim ficaria...
 
P - Puro engano, de janela eu vejo, a chuva que cai
R - Reparo que as crianças sentem medo do relâmpago 
Í - Imagino a Ilha do Príncipe... Esta cena era constante 
N - Não falo do medo das crianças, elas não tinham medo
C - Com tantos relâmpagos e trovões diários, o susto só
I - Importava com a queda do maldito raio e dividia uma árvore
P - Partindo ao meio ou quase e o estrondo parecia o fim
E - E os adultos e a crianças sem distinção gritavam e tremiam...

João Furtado
Praia, 24 de agosto de 2015
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

NA PRIMAVERA DE ESPERANÇA

POEMA DE JOÃO FURTADO E MOLDURA DE SAFIRA SALDANHA

A ESPERA DESESPERADA

A ESPERA DESESPERADA

As pedras se despencam uma a uma
E a madeira que é feito o portão
Todo velho e furado parece espuma
Só a saudade permanece no meu coração

Sei que lá longe estas e tens tua razão
Que te obriga a me deixares a tua espera
Lembras-te desta árvore como ela era?
Hoje tão frondosa e velha e do nosso cão?

Talvez nem me conheças quando voltares
Mas te digo apenas que sou eu aqui sentada
Neste portão onde quando ias, eu encostada
Via-te partir e para trás olhavas com olhos tristes!

Já não choro por ti, meu bem muito amado
As minhas lágrimas formaram rio e secaram
As tuas promessas no vento esfumaram...
Só a esperança tem ao meu coração acalentado!


João Pereira Correia Furtado
Praia, 17 de Agosto de 2015
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

NA PRIMAVERA DE ESPERANÇA

NA PRIMAVERA DE ESPERANÇA

Só recordo do nome, a Primavera...
Cá só temos alto calor e o verão
Que queima a pele e até o coração
Tudo é escuro tal minha prima Vera!

Como falar da desconhecida estação
Se a frescura é tão pouca e tão rara
E o suor torna úmida a minha cara
E o meu corpo gorduroso à exaustão?

As flores belas, rosas multicolores são
Todas de plástico, uma natural é rara
Pode-se até imaginar ser ficção pura
Ilha Brava cheia de flores menos Açafrão...

De primavera não posso aqui escrever
Pois choro apenas por alguma chuva
Que dê a terra seca algum milho e uva
E este povo na primavera de esperança viver!

João Pereira Correia Furtado
Praia, 20 de Agosto de 2015
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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

ISABEL DE ALMEIDA DE SOUSA FURTADO

ISABEL DE ALMEIDA DE SOUSA FURTADO

I - Infância minha saudade sem fim
S - Sentir a Ilha e a sua humilde gente
A - Ainda pequeno e aquela horta
B - Batatas e mandiocas e bananeiras
E - Eu as plantei e depois colhi alguns frutos
L - Lembrança do tempo que não volta...

D - Devo regressar e ir para aquele paraíso
E - E esquecer o hoje e os seus problemas...

A - Acho que não, pois também tive coisas boas
L - Lembro-me dos meus filhos e dos meus netos
M - Meu amor que tanto amo e nem sempre me entende
E - E vê em mim o meu sangrado coração a chorar
I - Inquieto e calado e sem lágrimas, pois secaram
D - Decerto que não... Não devo ir nem devo ficar...
A - A vida é assim um mar de contradições.

D - Deus meu só tu me entendes e sei  ser certo
E - E puro o amor do teu Filho por mim pobre humano!

S - Sofro hoje mais do que nunca sofri
O - Olho no espelho e não me revejo
U - Um rosto desforme e triste aparece
S - Sou velho e não criança que quero continuar
A - A ser e a viver eternamente, mas é a vida!

F - Faço este acróstico com um nome especial
U - Único que escrevi no meu coração e sinto
R - Rio de lagrimas não choradas dentro de mim
T - Tanta mágoa e tanta dor de não entender
A - A razão de não ser entendido jamais
D - Doido julgo estou e tento perceber porque
O - O meu tino com a saudade para longe viajaram!
João Pereira Correia Furtado
Praia, 19 de Agosto de 2015
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

ESTOU COM SAUDADES

ESTOU COM SAUDADES

E – Estou com saudades de ti, meu  amor
S  - Sei agora qual é  a sua terrível dor
T  - Tu partiste e tudo ficou insonso e ser cor
O – O céu antes com o sol e seu ardor
U  - Uma nuvem incomoda levou seu humor...

C  - Cada dia a alvorada é mais dorminhoca
O – Ontem acordei com o teu nome na boca
M – Meu amor tenho saudades da passada época

S  -  Sabes quando juntos caminhávamos
A -  Ainda recordas tudo que tínhamos
U – Última vez que fomos a missa, era domingo de Ramos
D -  Deste-me teu ramo e dei-te o meu e beijamos
A – A tua boca e a minha colados... Fundidos os sentimentos
D -  Demos Graças e Deus e uma oração juntos rezamos
E -  Era a Consagração a Nossa Senhora dos Rosários
S -  Será que amanha quando o sol brilhar juntos estaremos?


João Pereira Correia Furtado
Praia, 18 de Agosto de 2015
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A ESPERA DESESPERADA

A ESPERA DESESPERADA

As pedras se despencam uma a uma
E a madeira que é feito o portão
Todo velho e furado parece espuma
Só a saudade permanece no meu coração

Sei que lá longe estas e tens tua razão
Que te obriga a me deixares a tua espera
Lembras-te desta árvore como ela era?
Hoje tão frondosa e velha e do nosso cão?

Talvez nem me conheças quando voltares
Mas te digo apenas que sou eu aqui sentada
Neste portão onde quando ias, eu encostada
Via-te partir e para trás olhavas com olhos tristes!

Já não choro por ti, meu bem muito amado
As minhas lágrimas formaram rio e secaram
As tuas promessas no vento esfumaram...
Só a esperança tem ao meu coração acalentado!


João Pereira Correia Furtado
Praia, 17 de Agosto de 2015
http://joaopcfurtado.blogspot.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ISABEL

ISABEL

I  - Imensa felicidade para ti
S - Sempre cheio de Amor e Paz
A - Amizades mil e muita alegria
B - Bem aja este dia maravilhoso
E - E se repita por muitos e muitos e
L - Longos anos de vida meu bem!

NELA (ACRÓSTICO DE UM TROVADOR) FELIZ ANIVERSÁRIO
N - Nosso amor merece ter rosa
E - Especial na cor e perfume 
L - Linda amizade mui amorosa
A - A data exige que abraces-me!
FELIZ ANIVERSÁRIO

João Pereira Correia Furtado
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Praia, 17 de Agosto de 2015

domingo, 16 de agosto de 2015

NELA (ACRÓSTICO DE UM TROVADOR) FELIZ ANIVERSÁRIO

NELA  (ACRÓSTICO DE UM TROVADOR) FELIZ ANIVERSÁRIO

N - Nosso amor merece ter rosa
E -  Especial na cor e perfume
L  - Linda amizade mui amorosa
A  - A data exige que abraces-me!

FELIZ ANIVERSÁRIO

João Pereira Correia Furtado

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Praia, 16 de Agosto de 2015 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

AMOR ETERNO

AMOR ETERNO

José de Nha Bodjinha era tão tímido tão tímido que embora estivesse louco de amor por Guidinha de Nha Serafina nunca criou coragem suficiente para lhe dizer.  O pior era que embora a Guidinha de Nha Serafina também gostasse do José de Nha Bodjinha não podia se declarar. Qual era a moça que podia ultrapassar a barreira social naquele tempo e se comportar tal qual uma meretriz?
O Agosto chegava ao fim e do céu nem uma pinga, a esperança ia com o vento leste que não deixava de soprar e ajudar a secar o resto que ainda teimava a mostrar aos homens do campo, que as ervas são verdes e não acastanhadas e secas. O intransponível mar cercava a ilha e só o navio era a esperança. O desespero transformava pequenos botes em navios transatlânticos e os que podiam pagar uma fortuna iam a Nova Inglaterra e os miseráveis o destino era o Sul.
José de Nha Bodjinha teve a sorte de ser chamado pelo padrinho para a Nova Inglaterra. O padrinho, este tinha certa habilidade para o mar e fora há meia dezena de anos num dos Baleeiros americanos, muito freqüentes na época em que a gordura do cetáceo era o combustível preferido da América e a pesca era nos nossos mares. A doença e a morte acompanham-nos sempre e sempre que visitavam os baleeiros, os capitães, para não perderem a faina, “recorriam à mãos de obra locais” e pouco à pouco a primeira comunidade de cabo-verdianos surgia em Nova Inglaterra. O umbigo deixado para trás enchia os filhos das Ilhas de saudade e a encomenda para os entes queridos era  e é constante... De vez enquanto surgia, alias surgem surpresas milagrosas como o que aconteceu com o José de Nha Bodjinha.
Guidinha de Nha Serafina sofria calada, já imaginava esquecer o José de Nha Bodjinha e esperar que algum outro rapaz lhe dedicasse o seu coração. Não seria o mesmo amor sofrido calado e sem esperança. Mas era a lei da vida e dos preconceitos criados pela sociedade de então. A mulher não podia dar o primeiro passo. O namora era “considerado” um pecado que só terminava com o casamento ou... o Mais comum o ajuntar dos trapos. Mas no ajuntar dos trapos, não podia aproximar-se do Altar e Guidinha de Nha Serafina queria continuar a ir a missa e a ter direito a se aproximar do Altar e conviver com o Cristo...
O José de Nha Bodjinha ia no dia seguinte para a Inglaterra e o bote esperava-o na Ribeira da Barca de onde rumaria para o desconhecido, mas que alentava a alma com um futuro digno . Com todo o pouco que tinha arrumado e transformado num pequeno embrulho pôs-se a pensar no que ia deixar para trás. Chegou a conclusão que era quase nada, a mãe e o pai haviam falecido há três anos, tinha irmãos, mas eram de outras mães e raramente viam, nada e nada, apenas um amor amortalhado no fundo do coração... Não... Não podia ir sem ter a certeza que a Guidinha de Nha Serafina sentia nem se fosse uma pequena amizade por ele. Saiu e caminhou, sabia que a Guidinha de Nha Serafina devia estar a regressar do campo, onde iria ver se conseguia algum rebento verde ou seco para alimentar as suas crias. Esperou-se num local onde era difícil que alguém o visse.
Viu a Guidinha de Nha Serafina aproximar-se pensou é desistir, era muito tímido, as pernas começaram a tremer e pensou que não era capaz... A  Guidinha de Nha Serafina vinha e parecia muito triste, caminhava lentamente, mostrava-se cansada e cabisbaixa. Ela não passou, como se um imã a atraísse, sentou-se a beira da estrada numa pedra. Viu o rosto belo dela e pareceu-lhe que dois fios de lágrimas corriam nas faces... Encheu-se de coragem e aproximou-se e abriu seu coração. Ela também lhe jurou amor eterno.
-Espera por mim Guidinha !
-Esperarei o tempo que for preciso. Vai e aqui estarei todos os dias e aqui me encontrarás sentada a ti esperar, José.
O José de Nha Bodjinha partiu para o sonho e teve pesadelo. O bote pequeno e com poucas condições não conseguiu vencer o mau tempo no alto mar e morreu pensando na Guidinha de Nha Serafina.
A Guidinha de Nha Serafina esperou e não desesperou, todos os dias ia cumprir a promessa. Sabia que era impossível o regresso do José de Nha Bodjinha, pois nunca mais ninguém teve a notícia do bote e nem dos que estava nele... Mas ela ia e esperava enquanto podia andar... Quando a velhice lhe trouxe a morte, feliz a recebeu e a abraçou, pois cumpriu a palavra dada!


João Pereira Correia Furtado
Praia, 14 de Agosto de 2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

NOSSA SENHORA DA GRAÇA



N –
Nossa Senhora, Ajoelhado rezo e peço
O – Ó Mãe de todos os homens protegei-me
S  -  Senhora dos mil títulos e de todas as graças
S  -  Sei, tu sabes, sou pecador e ingrato
A -  A tua bondade, só ela me acalenta...

S – Sou  indigno da misericórdia do teu Filho, Mãe  
E -  Estou sempre a tropeçar e sempre que levanto-me
N – No chão me encontro de novo e fraco rezo
H – Há esperança, sei que existe e és tu, Mãe
O – Os meus joelhos dobrados e humildemente
R -  Rogo pela tua intercessão junto ao Deus e...
A – Ao teu Amado Filho que por mim morreu!

D – Dos teus braços espero me adormecer e...
A – A tua sombra descansar minha Nossa Senhora

G – Grande é o teu Amor de Mãe e é neste Amor que
R -  Rogo-te, acolhe este teu indigno filho pecador
A – A esperança da tua intercessão é imensa
Ç – Creio e acredito e tenho fé em ti e por ti rezo
A -  Ave Maria da Graça, o Senhor é contigo e Bendito é o teu Fruto!


João Pereira Correia Furtado
PRAIA, 09 de Agosto de 2015
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