quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NELITA, ISABEL


N Neste dia de festa de arrombar
E Especialmente para ti, meu amor
L Lindo ramo de bela e única flor
I Inventei primorosamente para te dar
T Toma com ele o meu coração
A Amor, e coloca junto do teu coração!




I Inspirar e tentar escrever um poema
S Sinceramente… Faltam-me palavras…
A Andei procurando ideias e comparações
B Bem… Senti apenas nossos dois corações
E Enlaçados há trinta anos, as nossas almas…
L Lindo dia 17 de Agosto, que a festa seja o tema!


Praia, 17 de Agosto de 2011

JOAO FURTADO



terça-feira, 16 de agosto de 2011

NELITA NELITA




N Naquela minha carta de amor
E Escrita com todo o primor,
L Lembro-me das palavras de cor
I Imaginei nela todo o nosso amor
T Tu… Bem… amanha, teu dia, com clamor
A Amor, escreverei para ti outra carta de amor…!

N Não sei se será do mesmo jeito
E E… Nosso amor não é perfeito
L Lidamos com o nosso humano defeito
I Isto é verdade, mas do meu peito
T Tentarei com o meu pensamento
A A carta de amor colocar meu sentimento!



João Furtado


Praia, 16 de Agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FENOMENO ESTRANHO

F Foi-me pedido um poema para o dia do pai
E E eu cá só tenho na mente a criança
N Naturalmente chocado com a pouco esperança
O Os brinquedos são cada vez mais mortais
M Mesmo porque a ocupação se escasseia
E E o lar não se apresenta melhor que a cadeia!
N Na revolta e pilhagem, na dor dos pais
O Os espaços de lazer são infernais!

E Entender que fogo ajuda a atear
S Sem receios agredir polícias
T Tomar de assalto esquadras
R Relegar Londres a dor e raiva… Não…
A A criança devia estar ocupada
N Na diversão saudável da formação
H Hoje estranhamente reduzida
O O resto é tristeza do acto… A cadeia desafiar!

João Furtado

Praia, 10 de Agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O LEÃO QUE RUGIA

O LEÃO QUE RUGIA


O Leão que rugia no deserto
Foi mostrado doente e enjaulado
Ainda que seja talvez o mais certo
Não foi por segurança atado!

Quis a historia mais uma vez
Mostrar o lado cruel dos humanos
Ou apresentar como exemplo talvez
Como quase sempre terminam os tiranos?

Ontem foi o Mubarak exposto
E nele procurei o ex-presidente
E por triste e pobre desgosto
Apenas vi nele um humilde doente!

Praia, 04 de Agosto de 2011

João Furtado