quinta-feira, 6 de junho de 2013

CÁ COM OS MEUS SILENCIOSOS BOTÕES

 

Vejo no mundo tanto desperdício
E também no mesmo mundo vejo
Tanta gente sem pão e sem ofício

Não sei sinceramente qual invejo
 
Se o grande e enorme e doente obeso
Com filhos super protegidos e mimados
Ou os desnutridos sem cor nem peso
Com filhos na rua e à sorte largados

Cá com os meus silenciosos botões
Acho que se as sobras fossem esmolas
Dadas de fundos dos amados corações
O mundo teria muito menos desnutrições

E muito mais poesias e musicas e alegrias
Menos desigualdades e guerras e convulsões!

  
João Furtado
http://joaopcfurtado.blogspot.com