Vejo no mundo tanto desperdício
E também no mesmo mundo vejoTanta gente sem pão e sem ofício
Não sei sinceramente qual invejo
Se o grande e enorme e doente obeso
Com filhos super protegidos e mimadosOu os desnutridos sem cor nem peso
Com filhos na rua e à sorte largados
Cá com os meus silenciosos botões
Acho que se as sobras fossem esmolasDadas de fundos dos amados corações
O mundo teria muito menos desnutrições
E muito mais poesias e musicas e alegrias
Menos desigualdades e guerras e convulsões!
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