sábado, 22 de maio de 2010

O DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

O Pardal de novo à janela e triste a cantar….

De onde vens Pardal, meu amigo
Infeliz e triste como estas?
Anima-te amigo que o mundo continua!

Isto pensas tu, homem néscio e sem tino
Não vês que a tua acção está a acabar com tudo
Tens que sobreviver pensas tu e na vã vontade
Estas a acabar com tudo e julgas que vais conseguir
Repara nas espécies antes vivas que hoje são fósseis
Não sentes que é o equilíbrio da Natureza que se periga
Ao matares os que tu julgas prejudicais como as minhocas
Claro está que não terei o que dar aos meus filhos
Inválidos e esfomeados e desnutridos irão morrer e
Os gatos e as cobras, não tendo pardais para caçar
Lamentavelmente estarão condenados a morte?

De certo que não vês o equilíbrio da Natureza
As matas verdes arrasadas tanta falta fazem…

Bocas Pardal, são bocas tuas e mais nada
Inventaremos alternativas válidas e viveremos
Olha que temos conhecimentos de transformar
De fazer vitaminas e minerais e modificar genes
Imaginamos logo criamos, não precisamos
Verdadeiramente dos teus conselhos…
Eu ti digo homem, tu tudo que fazes é apenas
Remeter todos nós para um fim trágico
Sem esperanças, nem alternativas e
Infeliz e egoísta e ganancioso tu homem
Deitas tudo no lixo e em lixo tudo transformas…
Agora me fazes rir Pardal… Somos seres superiores…
Dizes a verdade homem, sois seres superiores
E irão viver sozinhos debaixo da chuva ácida…





João Furtado
22 de Maio de 2010

O DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

O Pardal de novo à janela e triste a cantar….

De onde vens Pardal, meu amigo
Infeliz e triste como estas?
Anima-te amigo que o mundo continua!

Isto pensas tu, homem néscio e sem tino
Não vês que a tua acção está a acabar com tudo
Tens que sobreviver pensas tu e na vã vontade
Estas a acabar com tudo e julgas que vais conseguir
Repara nas espécies antes vivas que hoje são fósseis
Não sentes que é o equilíbrio da Natureza que se periga
Ao matares os que tu julgas prejudicais como as minhocas
Claro está que não terei o que dar aos meus filhos
Inválidos e esfomeados e desnutridos irão morrer e
Os gatos e as cobras, não tendo pardais para caçar
Lamentavelmente estarão condenados a morte?

De certo que não vês o equilíbrio da Natureza
As matas verdes arrasadas tanta falta fazem…

Bocas Pardal, são bocas tuas e mais nada
Inventaremos alternativas válidas e viveremos
Olha que temos conhecimentos de transformar
De fazer vitaminas e minerais e modificar genes
Imaginamos logo criamos, não precisamos
Verdadeiramente dos teus conselhos…
Eu ti digo homem, tu tudo que fazes é apenas
Remeter todos nós para um fim trágico
Sem esperanças, nem alternativas e
Infeliz e egoísta e ganancioso tu homem
Deitas tudo no lixo e em lixo tudo transformas…
Agora me fazes rir Pardal… Somos seres superiores…
Dizes a verdade homem, sois seres superiores
E irão viver sozinhos debaixo da chuva ácida…





João Furtado
22 de Maio de 2010