quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O TEMPO DOS MACAQUINHOS





O dia começa calmamente a nasce quando a noite
Velha e cansada moribunda desfalece lentamente
O dia perdida memória julga-se eterna e pouco ciente
Que caminha para devorado ser com o aproximar da noite


O nascimento e a morte em circulo eterno circulam
Ao sabor do caprichoso Sol que imponente
Segue seu traçado rumo de nascente ao poente
E o tempo cria na minha cabeça macaquinhos que pulam...  

João Furtado
Praia, 23 de novembro de 2017

BRASIL E CABO VERDE




 
Bendita a língua que nos une
Relança em nós a pura amizade
A mesma fala-se cá em Cabo Verde
Sem dúvidas ela é amada no Brasil
Inspiramo-nos nela e sentimos poetas
Largo e longo abraço linguístico e poético

E

Carnaval tu tens e futebol tu adoras
Aqui fingimos ter carnaval
Batuque tocamos e dançamos samba
Os “Mandingas” brincam e sonham...

Ver no mundial os “Tubarões Azuis”
Enquanto por milagres esperam
Reparam nos “Canarinos”  e neles
Descobrem a seleção a apoiar
E de braços dados festejam  as vitórias...

João Furtado
Praia, 23 de novembro de 2017

Poema Trívioletra TC/TS: MINAS Vários AUTORES

Poema Trívioletra TC: MINAS 
ina da Fábrica // Brasil é fraco // caso do desastre. (2)
a garimpar // pisou duas minas // maldade explodiu. (3)
N efasto destino // brisa de tom cinza //  minério mortal. (4)
morte ri desgarrada // SANGRA DOCE O RIO // vidas perdidas (1)
S
Chantal Fournet - 1
Rafael Mérida - 2
João Furtado -  3
Mónica Pamplona - 4 
Poema Trívioletra TS: MINAS
morte ri desgarrada // SANGRA DOCE O RIO // vidas perdidas (1)
a garimpar // pisou duas minas // maldade explodiu. (3)
ina da Fábrica // Brasil é fraco // caso do desastre. (2)
efasto destino // brisa de tom cinza //  minério mortal. (4)

NINO SEM DOÇURA



No tamanho pequenino
Impetuoso a falar
Natureza forte o Nino
O rigor no castigar

Não sabia quando parar
Infeliz do castigado
No filho deu pra matar
O Estevão fez-se viajado

Na memória ficou a lenda
Imprópria para infância
Nino teve sim tal prenda
O só no velho a carência

Não aguenta ele a solidão
Investe… Busca e procura
Na sua Terra a gratidão
O filho deu-lhe a doçura?

João Furtado

Praia, 23 de novembro de 2017