sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O GATINHO NASCEU MEDROSO

O GATINHO NASCEU MEDROSO

O gatinho nasceu medroso 
Sentia dos cães e até dos ratos
Mas também era muito manhoso
Escondia medo e que aparatos

Eriçava os pelos aos saltos
Depois dormia era tão ocioso
O gatinho nasceu medroso
Sentia dos cães e até dos ratos


Por arte parecia brioso
E terror dava aos pobres ratos
Sabia o ratinho curioso…
Estudou o gatinho aos saltos
O gatinho nasceu medroso


João Pereira Correia Furtado
Praia, 19 de Janeiro de 2015
http://joaopcfurtado.blogspot.com

domingo, 25 de janeiro de 2015

SÃO JOÃO PAULO SEGUNDO


SÃO JOÃO PAULO SEGUNDO

S – São vinte e cinco anos passados
à – A visita de um Santo ao Cabo Verde
O – O teu amor ao Amor e a Paz trouxeste!

J  - Junto ao teu amor Mariano e humilde
O – Os teus pés este chão pisou São João Paulo II
à – Abençoados os filhos destas ilhas ficaram
O – O Cabo Verde conheceu um Santo em vida!

P – Peço-te que tanto amaste a Maria para
A – À ela pedires que rogue ao Pai ao Filho e ao Espirito Santo que
U – Uma PAZ duradoura para o Mundo inteiro seja alcançada
L -  Livre de todas e quaisquer atribulações
O – Os homens se respeitem e a ambição termine!

S – São João Paulo II, tu que chamaste para junto de ti
E -  Especialmente as crianças e não cansaste de as abraçar
G – Generosamente e cheio de amor paterno
U – Um pedido te quero fazer São João Paulo II
N – Nos transforme, fazei que os nossos corações
D -  Delimitem a pureza infantil e acreditemos que
O  - Onde estão a pureza e o amor e a Paz, lá habita Deus!

João P. C. Furtado
Praia, 25 de Janeiro de 2015
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sábado, 24 de janeiro de 2015

TRIVIOLETRA (TI) MULHER Para concurso


M ulher morena // FOGO // luz e relâmpago                  (1)
U m vulcão latente // olhos de lente // brilhante            (2)
L ado a lado // corpo escaldado // tenha cuidado           (3)
H oje vi lume // subi ao cume // Afrodite assume           (4)
E stive perplexo // senti anexo // tudo conexo                (5)
R etirada necessária // rosto - águia // abraço cria         (6)


João P. C. Furtado
Praia, 24 de Janeiro de 2015
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CABO VERDE NO CAN



CABO  VERDE NO CAN

C – Cada casa uma bandeira com orgulho
A – A Copa Africana assim determina
B – Bem pequeno Cabo Verde se mostra
O – O Mundo olha com respeito e admiração!


V – Vitória alcançada, a nossa posição na África
E  - E se vierem mais vitórias com golos
R  - Regozijaremos e festejaremos com música
D – De dez pequenas Ilhas surge um povo
E -  Especial que as agruras da vida ensinou a lutar


N – Na arte e na cultura, na bola e no carnaval
O – O nosso orgulho e a nossa pobreza!


C -  Cabo Verde é pequeno e é grande
A -  A Morabeza e a PAZ desenham e bem
N – Nossa Bandeira que no mundo se mostra!


João P. C. Furtado
Praia, 23 de Janeiro de 2015
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A TRAIÇÃO DA RUTE

A TRAIÇÃO DA RUTE escrito para um concurso!

Bela morena e tão doce crioula
Roubaste o meu único coração
E apaixonado e sem qualquer razão
Deixaste-me sem dizeres um olá!

Sai pelo mundo fora procurei-te
Encontrei-te sim mas nos outros braços
Briguei e lutei e de nada os esforços
Pois não eras e nem podias ser a Rute

Teu quente sorriso pereceu falso
E triste e choroso fiquei descalço
Quanta dor me deste neste soluço
Um certo dia lembrarás do meu abraço
E me oferecerás o teu regaço
Mas terei consolo e tal embaraço

Acredito que voltarás minha Rute
Tu virás e até já vens a caminho
Espero-te e até já tenho o vinho
Comemoro e bebo e caio tal pedinte

De ti Rute nem sinal tu estas bem?
Estou bêbado e no chão caído
Sou chamado de grande bandido
É assim que estou culpa tua, meu bem!

Pouco tino me resta para ver a verdade
Tu vens, Rute minha, será à tarde
Eu é que espero-te desde madrugada
Tu diz que serás mui bem chegada
Eu acho que já é muitíssimo tarde
Tu és Afrodite, eu humano, tu Divindade!

Altiva morena, negra de peito belo e alto
Caminhas dengosa ao meu encontro
Eu desanimado levanto, triste,  o ombro
Parece que é mais um grande assalto!

Tu passas com outro, eu vejo ou sonho
O Baco se tornou meu melhor amigo
Torno-me valente e não temo o perigo
titubeante vejo-vos, ele recebe teu carinho!

É sonho, estou certo, tu Rute não és de traição
Nobre é o teu afável e puro e grande coração
Sempre para mim tiveste enorme e única paixão
E quando faltava, acontece, teveste compaixão
Jamais condenar-me-ia ao frio e gelado caixão
Ainda que o Hades tivesse para mim a reclamação!

João Furtado
Praia, 23de Janeiro de 2015
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

UM INDRISO PARA A MENINA



UM INDRISO PARA A MENINA

A menina merecia um belo indriso
Ela apareceu e pareceu vir do paraíso
Tão pouca roupa não era preciso

Linda se expunha no portal da manhã
Mostrando sobre as rosas toda a artimanha
Com os seios exibidos como se eram a senha

- Que queres de mim, linda mulher neste amanhecer?

 - Venho mostrar-te a incógnita do teu entardecer…

João Furtado
Praia, 23 de Janeiro de 2015
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

TRIVIOLETRA (TI) CRIANÇA

TRIVIOLETRA (TI) CRIANÇA
C om dez anos//BOMBAS//são crianças (1)
R esponsabilidade//adulto//maldade (2)
I mensa crueldade//causa//explode (3)
A njo do mal//inocente//ordem animal (4)
N ão entende//crença absurda//gente surda (5)
Ç om tenebroso//gesto criminoso//doloso (6)
A buso certo//sem direito//crime de peito (7)

João Furtado 1.2.3.4.5.6,7
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Praia, 21 de Janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

CARICATURA




C – Cultura ou crime, bem ou pecado
A -  Arte destorcida ou brincadeira de mau gosto
R – Rir dos políticos e dos vivos ou ofensa aos que descansam
I  -  Imaginação fértil da liberdade ou abuso dela
C – Como pode o homem ser tão controverso?
A -  A minha liberdade precisa de espaço e dever
T – Ter limite para dar-te a tua liberdade
U – Uma liberdade sem limite sufoca
R -  Recriminemos os culpados e criminosos
A -  Amemos os irmãos e respeitemos todos os símbolos!


João Furtado


Praia, 20 de janeiro de 2015
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O GATINHO NASCEU MEDROSO



O GATINHO NASCEU MEDROSO

O gatinho nasceu medroso 
Sentia dos cães e até dos ratos
Mas também era muito manhoso
Escondia medo e que aparatos

Eriçava os pelos aos saltos
Depois dormia era tão ocioso
O gatinho nasceu medroso
Sentia dos cães e até dos ratos

Por arte parecia brioso
E terror dava aos pobres ratos
Sabia o ratinho curioso…
Estudou o gatinho aos saltos
O gatinho nasceu medroso


João Pereira Correia Furtado
Praia, 19 de Janeiro de 2015
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domingo, 18 de janeiro de 2015

DOMINGO

DOMINGO
D – Dormi um pouco mais e sózinho
O – O meu amor está de viagem
M – Mesmo à tempo para ir a casa de Deus
I  -   Imensos e bons conselhos do celebrante
N -  Nunca imaginei antes o quanto custa a PAZ
G -  Grande bem ganhavamos certamente se
O  - Os homens, nós aprendessemos a nos compreender!

Praia, 18 de Janeiro de 2015
João Pereira Correia Furtado
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sábado, 17 de janeiro de 2015

DA TERRA SOU E SOU EMIGRANTE - Meu terceiro RONDEL

DA TERRA SOU E SOU EMIGRANTE

Da terra sou e sou emigrante  
E volto e espero recepção       
Na mala saudade gigante        
Que aperto está no coração     

A minha badia com razão       
Está certamente carente          
Da terra sou e sou emigrante  
E volto e espero recepção       

Levei sonhos volto pedinte     
Única riqueza é a atenção       
E a fé de que sou tanto crente
Apenas nada, nem pensão      
Da terra sou e sou emigrante...

João Pereira Correia Furtado

Praia, 17 de Janeiro de 2015
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PAPA FRANCISCO DE ROMA


PAPA FRANCISCO DE ROMA

P – Palavras sábias na hora certa
A – A liberdade pura de expressão
P  - Precisa-se e por ela se luta
A – Abusar dela e ofender é crime e pecado!
 
F – Fé é fé e livremente deve-se acreditar
R – Rezar por ela e respeitar outros credos
A – A PAZ é possível sim, no respeito por outros
N – Necessário é condenar  todo tipo de terror
C  - Com verdade e força de vontade
I  -  Importa terminar com o terrorismo
S – Seja na França ou em Nigéria seja verbal, escrita ou armada  
C – Condenar atos de homens ou mulheres ou crianças bombas
O – O crime é também  distorcer a Liberdade de expressão e ofender

D – Deus é Verbo e verbo deve ser de respeito
E – E sabedoria está em reconhecer Deus

R – Respeitar Deus, seja dos Judeus, dos Muçulmanos ou Cristãos
O – O Único Deus seja qual a forma de Lhe prestar o devido culto
M – Muito obrigado Papa Francisco pelas sábias palavras
A – Amem que Deus nos dê a Divina compreensão

 

Praia, 17 de Janeiro de 2015
João Pereira Correia Furtado
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A CASCATA DA ÂNGELA

A CASCATA DA ÂNGELA


O mundo não é uniforme e perfeito. A desigualdade é flagrante. Tanto a Natureza como todos os seres vivos que neste planeta habita têm virtudes e defeitos. Há terra onde o mel e o leite brotam das rochas. De outro lado há terra que nem o orvalho nas madrugadas frias junta nas inexistentes folhas verdes. Terra onde tudo é seco e tórrido.
A Ângela vivia numa terra onde a areia e a seca eram duas irmãs de mãos dadas. A água, que é cerca de 75% do planeta terra era escassa e para a possuir era preciso longas caminhadas. Entretanto com o esforço lá se conseguia a quantidade necessária para sobrevivência. Mas toda a pouca água que se conseguia ficava pelo lado norte da terra. Pelo sul, nada, nem uma gota…
Ela vivia com o pai e a mãe. De repente sem se saber como a mãe morreu. Foi uma enorme tristeza. Pensavam que iam morrer, mas aos poucos a vida se retomava e tornava normal. Fui ela quem adoeceu.
O pai da Ângela não podia perder a única família que tinha. Desesperado foi falar com um sábio homem, já velhote e de grande reputação. O sábio depois de muito estudar e falar com as estrelas e o além, deu-lhe a resposta.
- Tens que ir procurar a água da rocha sul e trazer. Se deres de beber a água da rocha sul à tua filha, ela salvar-se-á. Pega numa bilha de barro e numa picareta e vai até ao sul. Quando lá chagares pegue na picareta e cava até encontrares a água. Coloca na bilha e tragas para a tua filha. Não deves beber nem uma pinga dela.
- Mas… Senhor Sábio, para o sul tudo é tão seco…
- Ou acreditas e salvas tua filha ou ela morre!
- Eu darei até a minha própria vida para salvar a minha filha, irei!
- Não sabes a verdade que acabas de dizer! – Enigmático o Sábio afirmou.
 O pai pegou a bilha e picareta e partiu para o sul até encontrar a rocha. Passou toda a manha a cavar, já perto das 14 horas sentiu algo molhado. Da rocha escorria umas gotas de água. Ele  recolheu o que foi possível e o mais rápido que podia regressou para trazer o precioso líquido à filha. Ele sentia tanta sede que parecia que ia desmaiar-se a qualquer momento. Pereceu sentir que de onde as miseras gotas saíram, brotava água e muita água, uma autêntica cascata. Não voltou.
Continuou a sua caminhada… Cada vez com maior dificuldade. Mas foi, foi, aos poucos até chegar perto da Ângela.
Encontrou a Ângela fraca mas na rua junto a um murro onde se suportava com dificuldade. Entregou-a a bilha de barro:
- Toma filha – disse em esforço – bebe!
A Ângela tomou e bebeu. Revigorou-se e voltou o rosto para o pai a sorrir… Abriu a boca para lhe agradecer com um “obrigado pai” não foi possível, o pai estava no chão. Tinha acabado de perder a vida. Morreu por ela.
Era mesmo uma cascata que nascera ao sul. Uma cascata que foi dado o nome de Ângela. A rocha do sul nunca mais deixou de brotar água das suas entranhas. Mas sem as propriedades curativas que teve nas primeiras gotas desapareceram.                 

João Pereira Correia Furtado
Praia, 09 de Janeiro de 2015      

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MARIA IRACI LEAL



MARIA IRACI LEAL

M - Mês de Janeiro deste 2015
A - Apresenta-se com os seus problemas
R - Rescaldo do vulcão no fogo
I - Imersão total de um dos poucos navios
A - As lágrimas não faltam por cá…
 
I - Imaginamos um Futuro melhor
R - Recheado de esperança e Paz
A - A França chora seus mortos
C - Com razão o mundo parece dizer “basta”
I - Inundaram as cidades de gentes de boa vontade!  
 
L - Lindo seria que até o Dezembro
E - Enchidos de orgulho pudéssemos por fim
A - Afirmar que os homens já se entendem
L - Largaram as armas e pegaram nas enxadas neste uno mundo!

Praia, 14 de Janeiro de 2015
João P.C.Furtado
http://joaopcfurtado.blogspot.com