quarta-feira, 19 de julho de 2017

TRÍVIOLETRA (TC/TS):COROTES - VÁRIOS AUTORES

TRÍVIOLETRA (TC):COROTES

C orote e cocorote // no meu lote // a cerveja vem no pote. (3)
O corpo abrasado // céu limpo // barril seco, estrada sem nada. (2)
R ica caravana // cachaça mais devassa // deu com os burros n´água. (6)
O beso aparente // vazio o vácuo // inanimado o culpado. (4)
T em com que saciar?/CERVEJA/ do céu nada nem uma pinga. (1)
E xplodiu vazou // vinho novo corote velho // sina única. (7)
S em água, oásis distante // curtos passos // volteios infinitos (5)

João P. C. Furtado 1, 4,7
Celinha Viol 2, 5
Marco Bastos 3, 6

TRÍVIOLETRA (TS):COROTES

T em com que saciar?/CERVEJA/ do céu nada nem uma pinga. (1)
O corpo abrasado // céu limpo // barril seco, estrada sem nada. (2)
C orote e cocorote // no meu lote // a cerveja vem no pote. (3)
O beso aparente // vazio o vácuo // inanimado o culpado. (4)
S em água, oásis distante // curtos passos // volteios infinitos (5)
R ica caravana // cachaça mais devassa // deu com os burros n´água. (6)
E xplodiu vazou // vinho novo corote velho // sina única. (7)



Um corote explodiu e com ele todos os outros da adega. Na mistura indigesta o burro afogou e o bêbado esqueceu-se do pote da cerveja. Do céu nem uma pinga, apenas raios de sol para o desanimo dos camponeses. Obrigado mestre e poeta Marco Bastos e poetisa amiga Celinha Viol pela participação neste TRÍVIOLETRA (TC/TS):COROTES concluido.