Veio do nada e quer ficar eterno
Insurgiu e não mostra a cara
Resiste e quer da Terra o inferno
O Homem e a Mulher são os alvos
Sem piedade ceifa a vida e deixa o medo
Carece de cura e a defesa desconhece-se
O medo apodera da humanidade
Resistência impar desorienta o oriente
O conselho é esconder e esconder
No tempo de guerra e sem armas
As diversões não são aceites
Verdade e “fake” interlaçam e fundem-se
Internet a porta enorme e aberta
Re-publica tudo e tudo jura certo
Única certeza que deixa é a dúvida
Silenciosamente o invisivel ataca
Venera-se mais o medo que tudo
Implanta-se leis e ordem
Rezar missa terço ou Rosário em família
Universidades e escolas fechadas
Selam as portas do ar e das fronteiras
Caras são cobertas e o terror instala-se
Os super-mercados são assaltados
Restam pouco ou nada nas parteleiras
Os celeiros são agora o nossa Lar
Não importa o dinheiro desvalorizado
A vida é a mais cara e o inimigo é invisivel
Vão os usos e os costumes seculares
Irracionais se ficam e a distância se criam
Recusam-se os ósculos beijos e abraços
O Cristo Senhor e Deus afinal por eles foi entregue
Sentenciado e condenado e executado.
Com certeza o Homem e a Mulher vencerão
O negro manto que mundo destrói
Recuará e a cura preventiva aparecerá
O Homem e a Mulher vencerão o medo
Nova era surgirá e este pesadelo esquecido
A paz voltará e espero que esquecidas outras guerras.
14 de Março de 2020
João P.C. Furtado