quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FENOMENO ESTRANHO

F Foi-me pedido um poema para o dia do pai
E E eu cá só tenho na mente a criança
N Naturalmente chocado com a pouco esperança
O Os brinquedos são cada vez mais mortais
M Mesmo porque a ocupação se escasseia
E E o lar não se apresenta melhor que a cadeia!
N Na revolta e pilhagem, na dor dos pais
O Os espaços de lazer são infernais!

E Entender que fogo ajuda a atear
S Sem receios agredir polícias
T Tomar de assalto esquadras
R Relegar Londres a dor e raiva… Não…
A A criança devia estar ocupada
N Na diversão saudável da formação
H Hoje estranhamente reduzida
O O resto é tristeza do acto… A cadeia desafiar!

João Furtado

Praia, 10 de Agosto de 2011