sexta-feira, 10 de junho de 2011

LUIS VAZ DE CAMÕES

L Lamento, mas não consigo escrever
U Um poema sobre ti, Camões
I Inspiração pura dos deuses das letras
S Soberbo Príncipe dos poetas

V Vou me calar e escutar e talvez
A A arte ler um pouco nos LUSIADAS
Z Zelosamente escrita e cantada por ti!

D Desculpe-me a amiga Arlete Piedade
E Esta missão de um poema fazer para hoje....

C Claro que muitos poemas serão escritos
A Ainda bem que existem muitos e bons poetas
M Minha tristeza é não poder falar e escrever
Õ O poema que mereces, mas não ouso atrever-me
E E passar para papel o que nunca imaginei
S Ser poeta e honrar o maior de todos com meu poema!

João Furtado

VIAGRA NOVA ARMA LETAL

VIAGRA NOVA ARMA LETAL

Ó Pardal meu amigo
Que cara é esta
Depois de tanta ausência
Que atribui a paródia e festa
Coisas que não dão comigo!

Caro e néscio João
Venho da África o norte
E trago triste noticia
Nova arma da lenta morte
É usada e ataca o coração!

Meu Pardal, na guerra
Tudo é permitido
Que no inimigo não se fia
De que armas fazem sentido
Que se desconhece cá na terra?

De Viagra foi dado o nome
E tem efeitos colaterais
Transforma o pénis em morteiros
Tanto dos soldados como dos generais
Pois não há quem não os tome!

O pior é os gritos e lamentos
Que com prazer se confundem
Tal zumbi as mulheres nos desesperos
Não vêm a morte que pedem
E vivem o resto dos dias nos tormentos!

Como és humano e sentimental Pardal
Tão sentidos são teus relatos
Que sinto o sofrimentos dos maridos
Vendo as mulheres sofrerem tamanhos actos
Impotentes rogando pelo Juízo final!


João Furtado

Praia, 10 de Junho de 2011