quinta-feira, 25 de março de 2010

ALDA ESPIRITO SANTO

Alda, tu sabes que já fazias
Lindos e belos e perfeitos poemas
De onde a Alma do teu povo e da África
A vida e o alento ganhavam orgulhosos…

Enquanto eu, bem tu sabes como ninguém
Sem saber escrever e falar ouvia e mudo ficava
Perdido no nada que era o meu mundo,
Ignorante não percebia que os teus poemas queriam
Ressuscitar o velho homem africano
Intacto no pensamento e integro no viver
Tão independente como auto-suficiente…
Os teus poemas não são utópicos, Alda, um dia será realidade!

Sei que nunca serei poeta para imaginar e escrever
As lindas poesias como tu e apelar a elevação das consciência
Na esperança de ver o homem e a África e o mundo
Todos com o mínimo necessário para se alimentar…
Olha Alda, bem lamento… Eu continuo a não saber escrever…



João Furtado

24 de Março de 2010