É preciso dar vida a Voz
Deixar, como o rio correr
Da nascente até a foz
A voz precisa viver
Ela, a Voz, é a arma
Que arma o jornalista
Que a verdade ama
E com a voz pensa e medita
É com a Voz que denuncia
Os excessos e as injustiças
Reclama para os fracos, as forças
A Voz pode fazer magia
E eu, a voz não tenho, receoso
Permito-me usar meu silêncio
E escrever no meu tempo de ócio
Este poema muito silencioso
João Furtado
Praia, 16 de Abril de 2013