sábado, 31 de março de 2012

GATINHA MINIE, A POETISA

GATINHA MINIE, A POETISA



É pura e simplesmente verdade
Mostrei esta gatinha de tenra idade
Como escrever poema com vaidade
Não é que tomou a liberdade


De tomar posse do computador
e com paixão e muito ardor
Fazer poemas de amor
Até “chora” nestes poemas a dor…



E agora um pequeno segredo
Aquele melhor poema… Eu doido
Disse que era… Confesso sem medo…
Feito por meu momento inspirado…


Meu… Mas foi pela Minie escrito…
De ser do Mundo poético proscrito
Por ter jurado e ter… Enfim dito
Do poema da Gatinha…Este é o meu escrito!


João Furtado
Praia, 31 de Março de 2012
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sexta-feira, 30 de março de 2012

O BRANCO E O VAZIO DESTE PAPEL

O BRANCO E O VAZIO DESTE PAPEL



Amor vês o branco e o vazio deste papel
Sem uma única, pequena e insípida palavra
Sem uma grande, pequena ou informe letra?
Aqui está escrito um poema lindo e incomparável...

Amor tu sabes, eu sei e ninguém mais sabe
O valor deste sagrado e secreto poema
Que tem como muito divino único tema
O nosso dia a dia que o mundo não percebe!

Procurei letras e encontrei de A a Z apenas
Todas mudas e frias e sem nenhum sentimento
Mesmo assim juntei-as e formei palavras!

Mas amor... Nenhuma tinha nossas alegrias
E nossas tristezas... Por isso amor, lamento...
Escrevi aqui este lindo poema sem usa-las!

João Furtado
Praia, 30 de Março de 2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

ALTA PAIXÃO

ALTA PAIXÃO

A Dona Crise chegou ao hospital
E obriga o médico… Tem que decidir
Os exames são para ricos… É para rir
É o princípio do Supremo Juízo Final!

Eu cá… Que de amor padece meu coração
Sem garantia de um “check-up” verdadeiro
Com chapas e analises… Se o curandeiro
Achar que é da perigosa e alta tensão?

A Dona Crise, não sei, pode ser cega
E ver artrite e julgar que é enterite…
Com isto de cura por puro palpite
A febre mascara-se em mortal praga!

Mesmo com exames e sem a Dona Crise
Um pobre e coitado senhor doente
Com difícil diagnóstico no horizonte
Foi por fim visto um simples apêndice!

Voltando ao caso do meu pobre coração
Imploro por um exame preliminar
Que o sintoma que esta no ar
Não é tensão alta, mas sim alta paixão!

João Furtado
Praia, 29 de Março de 2012
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COM O PRÍNCIPE NO CORAÇÃO

COM O PRÍNCIPE NO CORAÇÃO


Tu, já bela e ainda muito jovem
Estávamos, do rio Papagaio, na margem
E de tudo e todos à certa margem...

O mundo como o fundo a cidade
Mostrava para nós pouca necessidade
Apenas o amor na tenra idade...

Tínhamos o Santo António como protetor
Para nos mostrar um certo corredor
A frente a felicidade e o fim era o amor...

O Cupido apontava a seta... Era de marfim
E não falhou... Acertou em ti e em mim
O Destino juntos era para nós o único fim...

Hoje com o Príncipe na recordação
E o mesmo forte amor no coração
Olhamos o passado com admiração...

O mundo mudou e nós também mudamos
Sentimos a idade... São diferentes os ânimos
Mas no amor... Com o mesmo fervor continuamos...

João Furtado
Praia, 29 de Março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

É UM REMÉDIO SANTO

É UM REMÉDIO SANTO

É um remédio santo
Afirma o Crissanto
Que nesta coisa é esperto
Cura a cabeça, o corpo e o espírito
Este milagroso medicamento
A base de Ervas montanhosas feito
Tão perfeito... Tão perfeito
Que cura a diarreia, a febre e o vómito
É a prova o pobre Alberto
coitado está bem morto
Mas sem febre nem vómito
E a família toda em pranto
Aponta o dedo ao Crissanto!



João Furtado

Praia, 28 de Março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

TUDO DEPENDE DA MÁSCARA

TUDO DEPENDE DA MÁSCARA

Na vida o que impera
É o que cobre a cara
Tudo depende da máscara
Pode ser barata ou cara
Pode ser muito verdadeira
Ou Simplesmente de mentira
Pode austentar riqueza rara
Ou... Pobreza clara...
A vida é a máscara
Que nos cobre a cara
Nesta teatral peça bem cara!

Vemos a máscara do palhaço
Cómico mostra sem esforço
A parte negra do profundo poço
Do humano ser tão falso
Com toques e retoques da Arte
Afinal teatro é pura arte
E da dor e miseria fazem parte
Mostra tudo de tal sorte...
Que merece ter um dia
Cheio de festa e alegria
Sem políticos com a história
Que houve alta melhoria!

João Furtado
27 de Março de 2012

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segunda-feira, 26 de março de 2012

MULHER CABOVERDIANA

MULHER CABOVERDIANA




Mulher mãe Caboverdiana
Desta Terra plantada no mar
A produtora e Deusa Gaia
Que tudo faz por filhos amar!

Mulher, Mulher flor formosa
Por amor tudo dá e pouco pede
Com jogos de cintura bem na casa
Governa a família e recebe o hóspede!

No trabalho mostra-se profissional
Mesmo quando “compra e vende”
Nos tostões amealhados, afinal
Sustenta filhos e pais… Como rende…

Mulher filha, linda flor intocável
Que com perfume inalado enche a casa
Para ela apenas gesto muito amável
Ela a bela menina formosa e mimosa!

Mulher Caboverdiana, como te cantar
Se poetas teus filhos já de ti cantaram
Como com meu pobre amor te amar
Se eles cheios de rico amor te amaram?




João Furtado
Praia, 26 de Março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

TU E O MAR

TU E O MAR

Levantei-me para caminhar
Sem querer tive que ti olhar
As tuas ondas... Ó meu mar
Como não se deslumbrar
E com a tua força desejar?

E tu meu amor pretendido...
Tu meu desejo escondido
O teu mistério jamais evadido
O teu desejo nunca imaginado
O teu corpo nunca alcançado...
Me transformam neste frustrado!

Ó Mar tu que és misterioso
Hora calmo... Hora furioso
Sempre e sempre magistoso
que sejas meu correio perfeito
e lhe digas o que trago no peito...
Um sofrimento nunca suspeito!

Agora que é este belo Mar
De mim e do amor, à ti falar
Tens que certamente acreditar
E seres enfim o meu amor
Sentirei sarada a minha dor
que dela jamais serei sofridor!

João Furtado
Praia, 25 de Março de 2012
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sábado, 24 de março de 2012

NÃO QUERO SER CHICO ESPERTO

NÃO QUERO SER CHICO ESPERTO

Ó Pardal, vem aproxima e chega perto
mostra-me como devo estar esperto
e sem distinguir o errado e o certo
consiga fugir do destino incerto
nem que para isto vá para o deserto
tu sabes… Em nada da vida acerto
Não… Não quero ser Chico Esperto
Mas também não quero… lamento
espalhar no mundo do meu pouco alento
e ver ao mar chegar o rio do meu pranto!

Tu mandas-me cantar o teu belo canto
E levantar de onde estou… O meu canto
Deixar de ser e estar do mundo ciumento
Que necessidade são a água, o ar e o alimento
como enganado estas, meu Pardal insensato
A Paz, o amor e a felicidade são prioridades nato…!

João Furtado
Praia, 24 de Março de 2012
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sexta-feira, 23 de março de 2012

O ALCIDES

Ainda não escrevi sobre o meu Liceu nem sobre o Alcides. Passei por lá há pouco tempo e veio-me a memória o Servente Alcides... Humilde e sempre disposto a ajudar...
Um dia destes vou escrever para ti, Alcides… Ou sobre ti…!
O Vinte e Cinco de Abril estava perto. Eu não sabia de nada e nem tu sabias, creio eu. Eras um dos poucos Cabo-verdianos a trabalhar fora das roças. Tu não estavas a apanhar cacau ou a quebrar cocos.
Pequeno, de farda castanha, rosto a contar a idade, sei que já não eram poucas… Sabias impor sem usar a ditadura que a tua farda de Servente imponha sobre a minha de criança e de aluno. Não era bem o Liceu, havia passado a se chamar Escola Preparatória… Recebia os crianças vidas da Primária e que, após dois anos, encaminhavam para o Liceu… Deixávamos sempre o coração ali, na Escola Preparatória na cidade de São Tomé, na altura, única em São Tomé e Príncipe…

Não será hoje, nem agora que escreverei sobre te Alcides. Mas há-de chegar aquele dia Alcides e escreverei para ti ou sobre ti…
Lembras daquele dia em que… Eu tive um ataque de epilepsia? Alcides, decerto que não te recordas. Os mortos não recordam de nada… Ou recordam? Pensando bem… Acho que sim! Não podes esquecer-te que do pouco que ganhavas… Tiraste e pagastes o táxi e me socorreste… Tiveste de pagar cinco lugares… Sabes, na tua terra, a terra que sonhaste voltar e nunca pudeste… Aqui não é como lá, Alcides, aqui o táxi não enche. Cada cliente paga o seu serviço. Não é como lá, onde o táxi funciona tal serviço colectivo. Aqui se tu tentares partilhar o táxi e outro cliente o abandona e se sente humilhado… Enfim… A tua terra mudou-se muito e se tornou na terra que te disse.
Tu me contaste depois que estive internado três dias, eu, quando acordei, o meu primeiro impulso foi ir fazer a prova de matemática. Era a prova que eu ia fazer naquele sábado, meses antes do Vinte e Cinco de Abril. Mas quando a Enfermeira informou-se que eu estava internado, percebi tudo. Não por ter lembrado, mas porque não era a primeira vez… Foi a última pelo menos até hoje… Nunca mais tive ataque destes… Eram uma seca. Todos começavam da mesma maneira. Via de repente que tudo à minha volta era minúsculos peixes… Conheces “peixinhos” sim era isto, tudo parecia peixinhos a minha frente e de repente eu entrava no buraco negro… Nada, nada, nada… E a imagem seguinte era o branco dos lençóis e da farda dos médicos e enfermeiros…
Alcides tu tinhas entre um metro e cinquenta e oito à um metro e sessenta centímetros, curioso, tinhas quase a minha actual altura, na altura eras ligeiramente mais alto. Eras mestiço e tinhas olhos castanhos-claros. Os teus cabelos já estavam quase todos brancos e na parte frontal precisava-se de lupa para encontrarmos algum sinal deles. Não somos parentes, mas estou a ficar igualzinho a ti…
Lembras quando o Albertinho, coitado, era uma brincadeira estúpida que podia me custar alguns dissabores. Ele confiou na minha agilidade… Coisa que eu tinha pouca! Com uma minúscula navalha, à brincar, fez que me ia dar um golpe na barriga… Tal como ele imaginara eu afastei… Mas não tanto para sair completamente ileso… Lá foi a camisa, com um grande rasgão e uma arranhadura na barriga. Nada de mais… Entretanto não passou despercebida a minha corrida atrás dele com um sentimento de vingança… Mal o alcancei tu tomaste a conta da situação e nos levaste para a Directoria… Fui inocentado tal como eu estava, graças a ti que tudo viste… E que conhecias apenas duas palavras… Sim era sim… Não era não… Eras como poucos… Afirmaste que eu estava parado e colado ao poste que suportava o tecto da corredor como estive sempre em todos os intervalos… Que até admiravas como consegui-me desprender para correr a trás do Albertinho…
Recordo-me de ti com imensa saudade, Alcides, Recordo-me da última vez que te vi. O Vinte e Cinco de Abril já estava à porta, foi em Janeiro de 1974, tenho o dia bem fresco na minha memória. Eu ia visitar a Yaya, na Quinta Santo António… Sabes Alcides, a Yaya também é uma pessoa de quem um dia irei falar, ela e o Pedrinho… Tu estavas sentado na porta lateral da Escola Preparatória a cumprir um dos teus papéis, o de porteiro. Estavas sério e quase a dormir, ou… Parecia que estavas a meditar sobre qualquer coisa… Tenho quase a certeza… Vi-te e também reparei, por mais uma vez, a célebre frase em latim pintada na parede lateral do Edifício Principal da Escola Preparatória, a Filosófica frase atribuída a Decartes “Cogito ergo sum”…
Juro que um dia escreverei para ti ou de ti, assim como espero escrever sobre Yaya, Pedrinho e muitos outros heróis jamais lembrados… Mas será quando eu for conhecido e os meus escritos procurados e avidamente devorados… Não vou escrever para ficar a apodrecer numa gaveta qualquer lá do quarto… Quando for a hora, escreverei de ti ou sobre ti, juntarei uma fotografia tua que não tirei nem terei e publicarei em tua póstuma memória… Por enquanto vou rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria e desejar que estejas na Gloria na companhia de Pai, Filho e Espirito Santo… Amém!

Praia, 23 de Março de 2012
João Furtado

SOU O TEU ROMEU

SOU O TEU ROMEU


Dizem…, Não sei…, Que sou poeta
Neste poema de rima muito pobre
Quero escrever um poema nobre
Para ti, querida amada, minha Julieta!

Tu não sabes, Amor, mas sou o teu Romeu
Nesta poesia… Antes da minha morte
Quero mostrar-te o meu amor de tal sorte
Que envio para ti um coração… O meu!

Também dizem que o poeta vê prazer
Na dor de amor que obrigado deve ter
Se assim é, como o teu amor é o meu prazer
Sou poeta! ... Nem que seja no nosso viver…
Escuta bem o que te vou com verdade dizer
Tu és a poesia que luto por sempre escrever!•

João Furtado

Praia, 23 de Março de 2012
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A TIA EMA

A TIA EMA

Eu hoje lembrei-me da Ema
Da minha mãe ela era prima
Mas a amizade fez dela irma
Minha querida e amada tia Ema!

Vim de longe e nunca tinha visto a tia
E recebeu-me na sua casa na Praia...
Pouco ou nada tinha a Ema Maria
E deu-me especialmente a alegria!

Hoje deu-me um forte saudade
Não é pieguice é da madura idade
Ou... Não sei... Talvez maturidade
Nestes momentos de amizade
Recordados cheios de pura saudade
A Ema era pura e não tinha maldade!

João Furtado
Praia, 23 de Março de 2012
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quinta-feira, 22 de março de 2012

PA JOVEN POETA GEREMIAS DI SI PAI

GEREMIAS

G Gentis nha fidju dja dá homi
E E dexa barba kria na tchada
R Riju kabelu na tudu kau
E E prendi skreb dretu na jornal
M Ma gossi na rafogu di bida
I Inda ku sol altu na céu
A A lel li ta brinka ku troka letra
S Sima kes poetas... Un strela na céu Kultural !

João Furtado

Praia, 22 de Março de 2012
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A POTÁVEL FAZ TANTA FALTA

A POTÁVEL FAZ TANTA FALTA

Ontem teve na minha velha cidade
Um encontro de verdadeiros poetas
Não levei comigo a Dona Poesia...
Fiz o papel dos puros patetas
Achei que não havia necessidade!

O porteiro que era Senhor Poema
Pediu-me o passe em palavra
"A Dona Poesia está com azia..."
E era verdade simples e pura
Não era este o esperado tema!

Pobre e com bolso sem grana
Estava eu sem fato de gala
Roto e sujo o que esperaria...
Levantando a pesada bengala
afirmava... Só a rua te destina!

De repente apareceu a inspiração
É Amanha, que será 22 de Março
Da agua pura e fresca o sublime dia
Deixa-me passar, abra o espaço
Que trouxe a Poesia no coração!

Podes ver a tua volta e distinguir
Algum poeta do pedreiro ou sapateiro
falava ele enquanto para mim sorria
Pasmado eu... No sentido mui verdadeiro
Era impossível, tive que concordar e sorrir...


Sem o passe em palavra bem escrita
Não entras enquanto for eu o porteiro
Vai e escreve para a agua uma poesia
Que ela é o único e puro tesouro
E como... A potável faz tanta falta...!

João Furtado

Praia, 22 de Março de 2012

FALTA-ME HOJE A POÉTICA INSPIRAÇÃO

FALTA-ME HOJE A POÉTICA INSPIRAÇÃO


Falta-me hoje a poética inspiração
E o Março... No adro vai a procissão
Prometi com muita convicção
Fazer um poema por dia com paixão
Hoje sem Minerva e sua atenção
Sinto-me da Saravasti muito órfão
Nem dedos na minha direita mão
Mostram querer ter a ativação
Para uma letra ou um palavrão
Escrever com sentidos ou não
O meu cansado corpo pede caixão
E a minha seca alma compaixão
Pois que o meu amargo coração...
Ele vive da poesia e da inspiração
E espera da Bharati a purificação!


Praia, 22 de Março de 2012

João Furtado
http://joaopcfurtado.blogspot.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/JOAO_FURTADO.htm

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http://www.facebook.com/carlos.leiteribeiro#!/groups/243970225697337/








João Pereira Correia Furtado

Nome: João Pereira Correia Furtado (JOÃO FURTADO)

- Profissão:Suporte e Help-Desk (nos TACV-Cabo Verde Airlines)

- Quer falar um pouco da terra onde mora? Que dizer de...? CABO VERDE - A TERRA PROMETIDA vivi aqui muito antes de cá chegar. Nasci e vive na comunidade Caboverdeana em S.Tomé e Príncipe!

- Quando começou a escrever? O meu primeiro poema digno do nome... Tinha 14 anos e era um hino ao SOL, uma redação de 10 versos... Não sei onde para, só sei que quase parava o meu coração quando a professora de Português me entregou o trabalho avaliado com 20 Valores. O "bichinho" ficou dentro de mim...

- Teve a influência de alguém para começar a escrever? Certamente, de quem? não sei dizer... Actualmente uma amiga a Poetisa Arlete Piedade tem me ajudado com sua honesta apreciação!

- Lembra-se do seu 1º trabalho literário? Sim tinha eu 20 anos, por intermédio das Irmãs Canocianas, consegui publicar um poema num pequeno jornal nos Açores.

- Projectos Literários para 2012 / 2013? Vários, o próximo será o meu primeiro romance, escrito em parceria com a amiga poetisa ARLETE PIEDADE. O OLHARES DE SAUDADE. Ela escreve todos episódios situados em PORTUGAL e eu todos os de CABO VERDE! Um abraço CABO VERDE/PORTUGAL!

- Tem livro(s) impressos editados ou por editar e que não estão em e.book? Um de contos - A ÁRVORE DE FRUTA PÃO E OUTROS CONTOS; Dois de poemas - A TERRA E A GUERRA PELA PAZ VOL I e VOL II.


- Conhece o novo projeto do Portal CEN, "SEBO LITERÁRIO"
http://www.caestamosnos.org/sebo/sebo_autores.htm
com divulgação direta Internacional, sem paralelo na Língua Portuguesa? E totalmente gratuito? Sim já entrei no "SITE", é muito impressionante, irei ler com a devida atenção!

Se está interessado (a) neste projeto contate Carmo Vasconcelos pelo e.mail ninita.casa@netcabo.pt
Sim, estou deveras muito interessado.

Ou indique-nos a alguém (escritor (a) que, manifestamente, não tem possibilidades de mandar fazer um livro impresso ou mesmo e.book.

- Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana? Simples, humilde e honesto!

- Como Escritor (a)? Ainda não me considero um escritor... Estou a aprender a escrever. (Ver mais na biografia anexa)

- Tem prémios literários? Não.

- Tem Home Page própria (não são consideradas outras que simplesmente tenham trabalhos seus)? Tenho o meu...
http://joaopcfurtado.blogspot..com
Outros, vários... Poetas del Mundo, Confrade de Poesia, Varanda das Estrelinhas, Mural dos Escritores, ULLA, etc... etc...

- Conhece bem o conteúdo (enorme) do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"? Ainda... O Henrique convidou-me há três dias.

- Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever ? Que tivesse prazer em escrever (que brincasse com as palavras "seriamente", que não tivesse medo de errar... Mas coragem para ratificar o erro)

- Para terminar este trabalho, queira fazer o favor de mandar um pequeno trabalho seu (em prosa ou em verso)



A Poesia Vadia



Olhem a bela Dona Poesia
Toda Formosa e toda catita
Vai estar na rua a vadia
As quintas-feiras a bendita!

Vai ser um mês de melodia
Que terminará no dia do poeta
Que se dê parabéns a Praia
Por uma iniciativa tão certa!

Eu cá que de poeta sou nada
Só posso estar neste canto
Esquecido e vendo a Encantada
Poesia desfilar o seu encanto!

Que no ar fica dançando a bela
E embalada faça a população esquecer
A violência que é uma habitante dela
A Praia... E deixe de à todos pertencer!

Querida Praia termino com um obrigado
E... Porque não quinta-feira cultural
Sempre e sempre... Era muito engraçado
Assim a Praia voltava a vender mural !

João Pereira C. Furtado
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/JOAO_FURTADO.htm

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A MINHA POESIA DO DIA ÉS TU, MEU AMOR !

A MINHA POESIA DO DIA ÉS TU, MEU AMOR!

B Bem podes dizer aos ventos
E E certa estás, grande aniversariante
L Linda filha minha sempre presente
M Meu querido presente de Deus
A Amo-te e tudo de bom, te desejo!

M Menina simpática e bonita
E Eu orgulho-me de ser teu pai
U Uma mulher de perfeito coração!

P Para ti minha filha Belma… hoje faço, escrevo
O O poema do dia, um dia diferente e belo
E Especial porque é hoje que o sol
M Muito quente deste cabo verde primeiro
A Aqueceu-te há 26 anos, num dia mundial da poesia!

D Deves viver este dia com um sorriso
O O teu sorriso é e sempre será a minha alegria!

D Do longo futuro e extremamente brilhante
I magino e desejo e profetizo o melhor para ti
A Amor, Paz, Harmonia e Bênção Divino filha amada!


João Furtado

Praia, 21 de Março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

OS MEUS CUMPRIMENTOS

PARA SER LIDO AMANHA, 21 DE MARÇO DE 2012, DIA MUNDIAL DA POESIA

OS MEUS CUMPRIMENTOS

Os poetas… Que tenham, hoje, um lindo dia…

Desejo aos poetas do Mundo e arredores
Intenso dia poético e cheio de música e alegria
A guerra que seja esquecida e lembrados os amores…

Dediquem, hoje, à Paz, ao amor e à poesia do bem
A nossa vida que seja bela em tudo que ela contem
Sempre ofendemos os nossos… Os meus que me desculpem!

Provavelmente um dia de Poesia é muitíssimo pouco
Ou talvez não… Somos animais comprovadamente de vícios
E se viciarmos com a Paz e o amor e… É… Lógico
Sairmos por ai fora a esquecer… E assinar armistícios?
Imaginação, utopia, sonhos lindos num mundo louco
A verdade, acho eu, que com guerra e seus desperdícios
Suficientes seriam para termos a felicidade… Homem mouco!

João Furtado
Embaixador dos Poetas del Mundo para Cabo Verde

Praia, 20 de Março de 2012
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segunda-feira, 19 de março de 2012

PAI ÉS O ESPELHO

PAI ÉS O ESPELHO

Pai todos os dias do ano são teus...
Tu que encheste-me de carinho
E bem ensinaste-me o caminho...
Antes passos teus, agora são meus!

De ti... Não sei pai... Que dizer
Não existe palavra no dicionário
Que transcreva o meu imaginário
Na infância... No trabalho e no lazer...

Obrigaste-me a ser, sem impor
Tudo que hoje sou... És o espelho
Onde vi e verei sempre o meu rosto!
As coisas que gostavas, também gosto
E... Pai... Tenho orgulho de ser teu filho...
Lá no céu descansas, cá procuro o teu amor!

João Furtado
Praia, 19 de Março, de 2012

domingo, 18 de março de 2012

RESTA-ME MOLHAR O ROSTO

Meu Pardal camarada e amigo de peito
porque tenho de perder por despeito
Um amigo como ele tão perfeito
E ficar assim tão frágil e tão sujeito
Tudo porque aquele tal sujeito
Teve a ousadia de dizer que suspeito
Que ele tem na amizade um defeito
De uma tal maneira e um tal jeito
Que pareceu ser tão certo... Acredito
Pois arte de fazer verdade... O maldito
conhece e sabe se pintar em bendito
E... Eu... Infeliz... Resta-me molhar o rosto
Viver esta vida de puro desgosto
Enquanto ele com muito gosto
Finge que é amigo bem mais certo
até a hora da verdade chegar perto
e se emigrar para o longo deserto
Até o próximo momento incerto!

João Furtado

Praia, 18 de Março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

NO CORAÇÃO HUMANO DA PRAIA CIDADE

NO CORAÇÃO HUMANO DA PRAIA CIDADE

A Musa inspira na sua vaidade
E resolve dar um ar de graça a cidade
Com alguma e não pouca ansiedade
O Sábado é esperado que fique tarde
E a Hátor já espalha o amor que arde
No Coração Humano da Praia cidade
E se esquece do Marte e da sua maldade
Para com Minerva se gritar a liberdade
Hoje vence o Amor, a Paz e a Verdade!


João Furtado
Praia, 17 de Março de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

MÊS DE MARÇO

Mês de Março

É o Março e poesia, teatro e arte
A Musa Inspira o poeta à sorte
Cá dentro escreve forçosamente…
Lá fora reina a lei do Marte
E vende por pouco a morte
Na Síria o digno governante
Dá ao povo pobre a sua parte
Não há quem o mal pela raiz corte
Quem vai levar a Paz, tal a sorte
Que se torna rápido em demente
No Afeganistão aconteceu infelizmente
E o machado de guerra volta a mente
Quando o cachimbo aceso esperava calmamente
É Março da Musa Feminina e da arte
Mas são o Itonde, a Mania , o Hades e o Marte
em concilio divino quem reclamam a parte
Neste poema que teima ser escrito obrigatoriamente!

João Furtado

Praia, 16 de Março de 2012

O FIM DA CENA

Bela moça e linda morena
Tinha como nome a Liana
Contou-me a história da Ana...
A fome levou-a a Colónia Açoriana
Também me falou do João da Joana
Natural do Fogo, nascido na Campana
Todos na terra do cacau, da banana
No coração a saudade e tremor na perna
E no rosto, as rugas… Da cumprida pena
Quase a cair o pano, aproxima o fim da cena!

João Furtado

Praia, 16 de Março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

MONOLOGO DA RABIDANTE

Sou jovem, dizes e afirmas
Que quase criança ainda
Na escola devia estar
E tens razão estudo e trabalho
E na rua revendo a minha pobreza
Não sabes, mas tenho o meu Douglas
Na rua deve estar agora
Ou na casa de algum caridoso visinho
Por favor não leve o meu cesto
Vender não é crime,
Crime é roubar
É para meu Douglas comer
Estou a chorar
Não vês as lágrimas
Que meu rosto molha
E escorre rumo ao mar
Formando rio
Jamais existente
Nesta Praia de pouca cheia?

Ganhas teu pão sei
E te pedem para ordenar a cidade
sei que tens razão
Eu devia pagar imposto
E no mercado vender
Mas como vender
se com dinheiro o imposto pagar?

Sozinha vivo eu e tenho um filho
Já nos conhecemos...
Várias vezes de ti fugi
E várias vezes por ti... Esquecida
Podes Esquecer de mim
Mas única e última vez?
Juro e prometo vou mudar
Vou deixar que está enorme
Rua chamada de Pedonal
Sirva apenas para passear
Vou estudar e vender sempre
Até encontrar outro modo de vida
Venderei no Mercado da Praia...!
Mas dás-me o meu Cesto?
É comida do Douglas, meu pequeno filho!

João Furtado
Praia, 15 de Março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

ALMA DE POETA

A Alguem um dia me disse simplesmente
L Libertar a Alma e deixa-la falar livremente
M Mais não é que ser Poeta perfeitamente
A A Alma de Poeta é livre viver alegremente!

D Digo-te que não entendeu na altura a minha mente
E E julguei estar a ouvir um completo demente!

P Provei anos depois e gostei desta cruel semente...
O Outra coisa não estou senão perdido loucamente
E E sem amarra escrevo e não importo da corrente
T Tanto seja para o mundo como para um parente
A Amor e sofrimento... Alma de Poeta... Cegamente!

João Furtado
Praia, 14 de Março de 2012

SER POETA

S Sem querer e do nada surge o poema
E E o simples homem é chamado poeta
R Reconhecido porque a poesia é o tema!

P Porque vive dentro dele a Musa
O Obrigada a respirar e viver
E Ele transforma em arte poética
T Todo o sofrimento de ver sofrer
A A humana criatura e a Criada Natureza!

João Furtado
Praia, 14 de Março de 2012

O POBRE GUSTAVO

O Pobre Gustavo

Hoje estou muito triste e meditativo
E recordo-me de pequeno, era pouco ativo
Na Ilha do Príncipe, sem grande motivo
Para reparar no trabalho escravo
Que trabalhava o pobre Gustavo
Que sempre andava sem um centavo
Humilhado, não sentiu o agravo…
Velho, pobre e há muito avô
Regressou a Terra no cargueiro “Dom Ivo”
E na bagagem… Um ar de falso parvo!

João Furtado

Praia, 14 de Março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

DIMA PRIMA RIMA

A bela e negra e esbelta Dima
É por parte materna minha prima
Disse-me que fez um lindo poema
E que bem usou a propagada rima
Elogiada subiu montanha a cima
Do alto julgou ser Deusa Altíssima
E voou, pena minha… Caiu na lama…
Mas a prima Dima continua prima na rima
Pois pouco depois renasceu a Musa Dima!

João Furtado
Praia, 13 de Março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

GALA DE MUSICA BANA

G Grande Bana, você merece
A A grande homenagem atribuída
L Linda se tornou a Gala por ti
A Aniversariante num dia tão especial !

D De repente a Gala se tornou emoção
E E as lagrimas correram nas faces dos humanos....

M Muito por causa de ti, Monstro da Musica
U Um homem cinquentenário na arte e carreira
S Sempre forte na voz fibrosa, masculina e
I Impar no mundo e na terra Cabo-Verdiana
C Criança de São Vicente e homem do mundo
A As velas, oitentas, apagadas te tragam saúde, Bana!


Praia, 11 de Março de 2012

João Furtado

quinta-feira, 8 de março de 2012

LEONOR AFRICANA

Se descalça ia a Leonor
De Camões grande poeta
A minha também vai
Não só por não ter sapato
Mais também por nem pés ter
Uma bomba colocada
Por um nacionalista
Uma bomba colocada
Por um terrorista
Uma bomba colocada
Por um pacifista
Uma bomba colocada
Por um anarquista
Levou o pé da minha Leonor


Se Formosa e não segura ia a Leonor
De Camões que poeta foi e é
A minha Leonor nem formosa vai
E muito menos segura
Pois de farrapos vai vestida
E do lixo perfume buscou
Anda de montes e vales
De muletas se apoia
Buscando do nada o alimento
Para seu sustento e dos seus
Minha Leonor não vai formosa
Minha Leonor nunca conheceu segurança!

Se levava a cabeça o Pote
A Leonor de Camões de Portugal
Ai do mundo, minha Leonor
Leva dentro da cabeça o desespero
Da fome que lhe deu a natureza
Da fome que lhe deu a guerra
Da fome que lhe deu a miséria
Ainda leva a minha Leonor
Que tudo pode levar
Na barriga um filho sem pai
E no colo outro filho
Que pai também não tem
Pai que morreu de fome
Pai que fugiu de fome
Pai que de luxuria fugiu
Pai que morreu de bomba
Pai que morreu de guerra
De guerra que não é de Leonor
Nem dos filhos de Leonor
Guerra de ninguém.

Se descalça ia a Leonor
De Camões grande poeta
A minha também vai
Não só por não ter sapato
Mais também por nem pés ter!


Joao Furtado

Faz parte do livro “A TERRA E A GUERRA PELA PAZ – VOL I” a venda na Biblioteca Nacional da Praia – Cabo Verde!

quarta-feira, 7 de março de 2012

MULHER, AMO-TE MUITO

M-Me pediste para te escrever
U-Um poema… Seria um presente
L-Lembraste-me do teu dia, ah, ah, ah
H-Havias de ser tu, minha amiga especial
E-Escolher só um dia do ano para ser teu…
R-Restam muitos dias, serão para quem?

A-Acho que mereces um maior presente
M-Mãe minha és e mulher também…,
O-O teu ventre foi abençoado por Deus!
-
T-Tu podes dizer que és a poesia
E-E a mãe, a irmã e a filha dos poetas!

M-Mulher és apenas isto, te digo
U-Uma pequena semente de onde
I-Imperativamente o Mundo se fez humano…
T-Tu não precisas pedir um poema
O-O poeta e o poema existem porque existes!

João Furtado

Praia, 07 de Março de 2012

Para 08 de Março de 2012, dia da Mulher Internacional da Mulher!

terça-feira, 6 de março de 2012

MULHER

MULHER

M Mãe este é o teu mês, dizeM                                   M

U Um mês só para ti... E tU                                         U

L Longe... O teu amor incomparáveL                          L

H Hoje lembro-me das tuas gargalhadas... ah, ah, aH H

E Eu era táo feliz... Tenho muita saudadE...                E

R Risos... Choros... Tudo em ti me faziam viveR!       R



João Furtado

Praia, 06 de Março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

O CANTO DA ÂNGELA


Neste Mundo de desencanto
Ângela, tu me pedes um canto
Alegre... Refugiei-me no canto
Da nossa amizade... E enquanto
lembrava da infância e do seu encanto...
Aquele Pardal e o seu alegre canto
Que enchia de melodia o meu coração
Que bela e simples era aquela canção
Cantada sem nenhuma preocupação
E com a Natural e Divina imaginação...
Esta é, Angela Furtado, a tua canção!


João Furtado
Praia, 05 de Março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

MINHA LOUCURA PROVÁVEL

MINHA LOUCURA PROVÁVEL

Lembrei-me hoje de ti minha Fémia-Pardal
Há quase um ano, completo, que não te oiço
Sei que é a minha sina... Amigos perder Que faço
Eu para que todos de mim fugirem... Afinal?


Tu eras o único que comigo tinhas paciência
Passavas horas e horas calmamente me ouvindo
E eu, feliz da vida, tagarelando... Tagarelando
Vi-te partir e esperei... Não voltas-te... Não sabia...


Ainda continuo sentado no mesmo lugar
E de janela vejo perto a mesma árvore frondosa
E tu? Já não estas poisada nela... Queda... Ociosa...
Quero continuar a falar... Mas sem ninguém a escutar....


Sabes, minha amiga, até falar sozinho eu podia
Mas o mundo dos homem não é como o teu mundo
Se os homens souberem e verem em mim um doido
Vão me internar, apenas porque ninguém me ouvia!


Iria gritar, berrar e dizer que sou são e saudável
E que loucos eram eles que só sabem destruir
Mas que ganharia eu? Eles de mim iriam rir
Comprovando com meu ato a loucura provável!


João Furtado

Praia, 03 de Março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

GRITOS AMARGOS

GRITOS AMARGOS

Insípidas se tornaram as palavras
Tudo se tornou sem algum sentido
A arte julgada e o engenho tido
Se ocultaram e fugiram das letras!

Dizem que é o mês de alegria e amor
E o momento para poesia é propício
Mas para mim tudo está sendo fictício
Vejo guerra, fome, doença, crise e dor!

Os homens continuam os mesmos cegos
Dão esmolas a troco de ricos agradecimentos
Mas criticam os compradores de indultos…
As famílias perdendo os familiares apegos
Transformam em nus e vazios lagos
E eu, pobre de mim, solto gritos amargos!


João Furtado
Praia, 02 de Março de 2012