domingo, 13 de junho de 2010

AS MÃOS, VERDADEIRAS ARMAS!

Há anos quando era pequeno

Pouco mais de 4 anos tinha eu então

Admirava as casas enormes feitas

E as ruas e outras obras perfeitas

A minha mãe pegou-me nas mãos

E disse que tudo que eu via e admirava

As minhas mãos podiam fazer

As boas e as más obras

A paz e a guerra

O trigo plantar ou a bomba lançar

O carinho fazer ou a pedra atirar

As minhas mãos eram as armas

As armas do bem tão desejado

Ou do mal tão recusado

E tudo dependia de mim

Do uso que eu fizesse

Das lindas mãos que eu tinha!

E hoje sei que é verdade mãe…

E não posso pegar nas tuas mãos

E te dizer que tinhas razão

Tu descansas em paz no paraíso

E eu… bem eu com as minhas mãos

Aquelas mãos que tu pegaste há anos

Escrevo este poema sobre as mãos

As verdadeiras armas do bem e do mal!





13 de Junho de 2010 as 00:23