domingo, 26 de novembro de 2017

MARGARIDA CORREIA

Minha avó que nunca vi
A tarde de hoje recordei-me de ti
Recordação do que a minha mãe falava
Generosa e simples mulher
A fome que não queria não viste
Repousaste dois anos antes
Infelizmente ela obrigou a minha mãe a…
Deixar o nada que não tinha e partir…
Assim nasci na Ilha do Príncipe

Chuva este ano não veio
Os homens não esperam emigrar
Recursos não são muitos
Repartir não é fácil mas é a esperança
Esqueçamos por enquanto os problemas
Importa é rezar pela tua alma

A Paz eterna ela merece avó 

João Furtado

ISABEL

Inda nka faz nen poema Sta komplikadu pa li Ami nsta odja janela Ben un pardal... Ê kanta... Ê fla ma bu sta ta durmi Lenbra ma lá sta noti inda..

Djonzinhu Furtado
Praia, 26 de novembro de 2017

Poema Trívioletra TC/TS: MINAS Vários Autores

Poema Trívioletra TC: MINAS 
ina da Fábrica // Brasil é fraco // caso do desastre. (2)
a garimpar // pisou duas minas // maldade explodiu. (3)
N efasto destino // brisa de tom cinza //  minério mortal. (4)
morte ri desgarrada // SANGRA DOCE O RIO // vidas perdidas (1)
S onhos Midas real_idade // toque in_verso // pó da ambição. (5)
Chantal Fournet - 1
Rafael Mérida - 2
João Furtado -  3, 5
Mónica Pamplona - 4 
Poema Trívioletra TS: MINAS
morte ri desgarrada // SANGRA DOCE O RIO // vidas perdidas (1)
a garimpar // pisou duas minas // maldade explodiu. (3)
ina da Fábrica // Brasil é fraco // caso do desastre. (2)
efasto destino // brisa de tom cinza //  minério mortal. (4)
onhos Midas real_idade // toque in_verso // pó da ambição. (5)