sábado, 25 de janeiro de 2014

CLANDESTINOS OU REFUGIADOS

CLANDESTINOS OU REFUGIADOS
Casas continuam amontoadas
Longe de não serem barracas
A procura do direito de trabalhar
Na ânsia de ter o digno pão
Deixa pouco ou nenhum orgulho
E no mar da incerteza nada
Sabendo que é verdadeiramente nada
Tudo que tem são duas vazias mãos
Imaginação morta de uma vida melhor e...
No rosto duas lágrimas e um lamento, ele é
O Verbo que se fez pobre e habitou nesta Civilização
Sonhada e criada pelo vil metal.

O momento é de Guerra ou Guerra ou nenhuma PAZ
Uns morrem, outros morrem, alguns se refugiam e... Morrem...


Refletiam-se nos rios e pareciam iguais
Espelho se criou e nele viram a diferença
Formaram conceitos e preconceito criaram
Uma lógica inventada onde iguais são desiguais
Guerrearam  e batalharam e pelejaram
Irracionais tornaram em soldados agricultores e meninos
A pouca comida que havia alimentaram a fome
Destruídos, suas mulheres e seus filhos a Lampedusa foram
Os sonhos da vida melhor que a África das guerra
Sufocaram no grande Mediterrâneo  dos deuses!

Praia,25 de Janeiro de 2014
Embaixador Universal da Paz - França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Embaixador de Poetas del Mundo para Cabo Verde
Delegado da U.L.L.A. em Cabo Verde


1 comentário:

Arlete Daniel disse...

Como há anos atrás e séculos atrás, e milénios atrás, os homens continuam na sua peregrinação pelo mundo, em busca do melhor local, da terra prometida, de leite e mel, para criaram os seus filhos. Mas inventam as fronteiras, os exércitos, as leis e os governos, neste mundo que devia ser de todos por igual...esperamos que no futuro construído pelos nossos filhos, possa realmente haver uma Terra com iguais oportunidades para todos, sem fronteiras e com livre circulação de todos os seus filhos!