terça-feira, 28 de outubro de 2014

O MEU E O TEU POEMA


Bem na verdadeira comparação
Sou eu de poema o Lázaro
Comparado com tanto ouro
Que vi no teu e dou-te razão

Que em teus se vêem traços da musa
Que de mim sempre divorciadas
Nunca por elas senti acariciadas
Apenas sou enfim “um simples coisa”

Só me resta a impune febre
Que me obriga escrever embora pobre
Servem para comparar com a arte nobre
Que cabe a sorte e faz que o predestinado sofre

João Furtado
Praia 28 de Outubro de 2014
Http://Joaopcfurtado.blogspot.com