NÃO SOU VAMPIRO
lembras daquela marca
no pescoço ficou tal carimbo
A agua escondeu o vermelho
não se vê no espelho
Mas sentes no limbo
da vida a selada marca
Lê teu próprio coração
e vejas o que nele escrevi
Não sabes quanto sofri
com a distância por razão
Queres certamente me ver
Veja para o céu estrelado
Estou ai perto e ao teu lado
Como parece meu destino ser!
Não sou vampiro
Mas teu sague provei
Por ele um amor criei
E por isso só suspiro
E no teu pescoço a marca
E o desejo no meu coração
és a única e perfeita razão
De lembranças que guarda na arca!
João Furtado
Praia, 10 de Janeiro de 2015
http://joaopcfurtado.blogspot.com
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