quinta-feira, 6 de agosto de 2020

RAQUEL É DO BEIRUTE

RAQUEL É DO BEIRUTE

Raquel é do Beirute em chama
E chora seus filhos que gritam
O Céu vê a dor imensa e clama
Hiroxima e Nagasaki passaram
Dor mais alta do Beirute se eleva
Deixa dor e morte e esperança leva

Beirute vê o Cogumelo da maldade
A dor e a morte e de Raquel o choro
O buraco da maldição está na cidade
O trovão da destruição ruge em coro
É o homem que mostra sua inclinação
Mostra ao Homem seu cruel coração

O Mar receoso treme com tal sismo…
Os vidros estalam e a noiva desespera
E o padre no altar vê o inferno no cataclismo
Maior que a Corona que neste momento impera
O mundo treme e tudo se torna silencioso
Mas de nada servirá para o homem teimoso

 

De exemplo a exemplo deviam ser lições
Para focarem os celeiros para o trigo
Olvidarem os arsenais de bombas e canhões
E cultivarem a Paz e evitarem o perigo
A compreensão e o respeito pelo próximo
À Raquel o direito de mimar os filhos no máximo

 João Pereira Correia Furtado
07 de Agosto de 2020


2 comentários:

Patrick disse...

Caro amigo João Furtado!
É sempre bom ler os seus poemas, além do mais quando se trata da atualidade que repercutiu o mundo todo. Por meio da poesia e habilidade no escrever consegues sempre em poucas palavras cativar o público leitor. Força aí!

joaopcfurtado disse...

Muito obrigado meu amigo Patrick.